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Lotus prepara híbridos Plug-In

A Lotus, marca inglesa de automóveis desportivas na “órbita” do consórcio chinês Geely, confirmou que prepara ofensiva de carros novos equipados com tecnologia híbrida Plug-In (PHEV). O primeiro automóvel, diz-se, será apresentado em janeiro de 2026 e não é mais do que uma versão do Eletre com motorização que terá mais de 900 cv. Inicialmente, este modelo vender-se-á somente na China, mas há plano para a introdução no mercado europeu durante o outono do próximo ano.


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A mudança de estratégia da Lotus, nomeadamente em matéria de motorizações, é a consequência (previsível…) do fraco desempenho comercial dos carros elétricos que produz, sobretudo do Eletre. “Os híbridos satisfazem melhor as necessidades dos novos clientes e as exigências no segmento dos automóveis de luxo, E, assim, conseguiremos posicionar-nos melhor em muitos mercados que registam atrasos na eletrificação, como Itália, Espanha ou Arábia Saudita”, disse o diretor da marca, Feng Qingfeng, que também garantiu que existe Sport Utility Vehicle (SUV) novo na rampa de lançamento, que será posicionado abaixo do Eletre.

 

Esta abordagem também permite à Lotus continuar a atrair clientes que apreciam carros equipados com motores de combustão interna, disponibilizando máquinas com desempenhos superiores tanto no campo da eficiência como no domínio das “performances” – asseguram-nos a “assistência” elétrica.



Bentley e Lamborghini, marcas do Grupo Volkswagen que também competem nos mercados dos carros desportivos e de luxo, adotaram o mesmo tipo de estratégias – e foram bem-sucedidas. Nos primeiros nove meses do ano, noticia a publicação britânica Autocar, mais de dois terços dos automóveis produzidos pelo fabricante inglês dispunham de motorizações PHEV. Já no caso do italiano, a percentagem foi ainda maior, atingindo os 90%!

 

As informações sobre a geração nova de carros da Lotus são muito limitadas, mas existem rumores de que o sistema “Hyper Hybrid” poderá estrear uma arquitetura elétrica de 900 V, para potências muito elevadas de recarga das baterias e, assim, tempos de operação bastante reduzidos, antecipando-se mesmo uma experiência semelhante à da troca de acumulador de energia, sistema adotado por marcas de elétricos como a chinesa NIO.

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