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Mercedes CLA Shooting Brake: a primeira carrinha elétrica

Maior e mais versátil, o CLA Shooting Brake com Tecnologia EQ é o primeiro modelo de estilo carrinha com versões 100% elétricas. Propostos com duas motorizações e arquitetura de 800 V, que permite tempos de carregamento mais curtos, os CLA Shooting Brake elétricos chegarão ao mercado europeu no final do primeiro trimestre de 2026.



Apenas algumas semanas após a apresentação do CLA Limousine, a Mercedes-Benz apresenta o segundo modelo desta família de veículos completamente nova, agora em versão Shooting Brake, ou seja, a carrinha estilizada que promete maior versatilidade e eficiência, fruto de avanços na vertente aerodinâmica e também na arquitetura elétrica, que é agora de 800 V.

 

A versão Shooting Brake é idêntica à Limousine até ao pilar B, mantendo o “design” desportivo na dianteira com nariz em forma de tubarão e grelha com painel único composto por 142 estrelas LED iluminadas individualmente em visual cromado. O modelo poderá ainda contar com faróis LED Multibeam opcionais e faixa de luz para reforçar a sua identidade. As óticas traseiras também apresentam desenho em forma de estrela e estão ligadas por uma faixa de luz.


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Um dos destaques deste modelo é o teto panorâmico de uma única peça de vidro que se estende desde a moldura do para-brisas até à secção traseira para oferecer maior luminosidade ao interior. Para proteger contra a radiação solar, é composto por vidro laminado de segurança com isolamento térmico e revestimento refletor de raios infravermelhos e de baixa emissividade no lado interior. Isso permite reduzir o aquecimento do habitáculo no verão e a perda de calor no inverno. Com 200 nanómetros, é mais fino do que um cabelo humano, que tem um diâmetro de cerca de 50.000 nanómetros.

 

O teto panorâmico está disponível opcionalmente com função inédita opacizante. Os passageiros podem escolher entre transparente para uma vista desobstruída para cima ou opaco para mais privacidade. Mas não é tudo, já que o teto panorâmico pode ainda ser iluminado por 158 estrelas integradas na sua superfície de vidro, as quais podem ser “ligadas” individualmente da iluminação ambiente do habitáculo.


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Mais espaçoso 

O novo CLA Shooting Brake é 35 mm  mais comprido (4.723 mm) e 27 mm mais alto (1.469 mm) do que o modelo anterior, ao passo que a distância entre eixos foi aumentada em 61 mm para 2.790 mm, com a marca a garantir melhoria do espaço em altura em todos os lugares. O teto mais comprido e com linha inclinada suavemente até à secção traseira oferece mais 26 mm de espaço para a cabeça no banco traseiro do que no CLA Limousine.

 

Já a capacidade da bagageira reduziu-se em 30 litros de 485 para 455 litros, enquanto o rebatimento dos bancos traseiros (em proporção 40:20:40) permite aumentar a capacidade para 1.290 litros, embora assim também com menos 60 litros do que o modelo precedente (1.350 litros). Em contrapartida, há agora bagageira dianteira de 101 litros, pelo que a capacidade combinada é superior à do Shooting Brake precedente. O modelo está equipado de série com porta da bagageira elétrica, surgindo a função Keyless-Go com acesso mãos-livres como opção. As barras de tejadilho são de série (suportam até 75 kg), enquanto o gancho de reboque está disponível como equipamento opcional (até 1.500 kg com tração traseira e até 1.800 kg com tração integral).


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Evolução tecnológica 

O interior segue os preceitos do CLA, com a mesma consola central desportiva posicionada mais elevada dividida em dois níveis, tal como as mesmas aplicações nos painéis das portas e o MBUX Superscreen. No que diz respeito ao revestimento dos bancos, o modelo poderá ser configurado com combinações entre Artico/Tecido ou Artico/pele em gamas de cores bastante amplas. Por seu turno, a gama de cores exteriores oferece opções sólidas e metalizadas, além de cores desenvolvidas exclusivamente para a nova família de veículos, como as “Aquamint sólido” e azul “Clear Metalizado”.

 

Outras mudanças importantes são o regresso do interruptor basculante para o cruise control, bem como do botão rotativo para controlar o volume, respondendo aos pedidos dos clientes. Além disso, algumas funções foram removidas do painel de controlo para maior clareza e facilidade de utilização.


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Tecnologicamente, o realce vai para o MBUX Superscreen opcional, que percorre todo o painel de bordo: é composto por ecrã de instrumentos de 10,25 polegadas, por um ecrã central de 14 polegadas sob o mesmo vidro e, opcionalmente, o tal terceiro ecrã, de 14 polegadas, para o passageiro dianteiro. Outro opcional é o “head-up display” com imagem virtual flutuante diagonal de 12,2” a cerca de 2,8 metros à frente do veículo.


A marca alemã aponta para o potencial de entretenimento do novo sistema, que inclui plataformas de streaming de vídeo como a Disney+ e RIDEVU da Sony Pictures Entertainment, bem como videojogos, os quais podem ser desfrutados a partir de comandos por Bluetooth ou por telemóvel. Os jogos apenas podem ser utilizados pelo passageiro no seu ecrã dedicado quando o veículo está em movimento, não interferindo com a condução. Com ecrã central, isto só é possível quando o veículo está estacionado. Os três ecrãs são alimentados por chips de última geração e gráficos em tempo real do motor de jogo Unity.

 

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A unir a experiência de utilização está o Sistema Operativo Mercedes-Benz (MB.OS), assumindo-se como um supercomputador ligado à “nuvem inteligente” da Mercedes-Benz para atualizações remotas regulares de várias funcionalidades, desde o entretenimento aos sistemas de assistência ao condutor. A quarta geração do MBUX integra inteligência artificial (IA) da Microsoft e da Google, permitindo comandos por voz avançados e até diálogos complexos, com várias partes e memória de curto prazo (para continuar uma conversa em data posterior). Baseado no ChatGPT e no Microsoft Bing Search, combina conhecimentos obtidos a partir da Internet. Apresenta-se ao condutor sob um avatar em forma da estrela da Mercedes-Benz, sempre presente na MBUX Zero Layer do ecrã central, o qual tem agrupamento melhorado das aplicações e funções mais relevantes para o condutor.

 

Outro avanço tecnológico prende-se com a navegação, que é agora baseada no Google Maps e que combina com informações em tempo real do veículo. Assim, pode planear percursos incluindo paragens para carregamento, com base em inúmeros fatores.


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Duas versões elétricas 

Inicialmente, serão lançados dois modelos. O CLA 250+ Shooting Brake com tecnologia EQ debita 272 cv de potência e 335 Nm de binário, com bateria de iões de lítio (NMC) de 85 kWh úteis que permite até 761 km de autonomia em ciclo combinado WLTP. Acelera dos 0 aos 100 km/h em 6,8 segundos e tem velocidade limitada a 210 km/h.

 

Por outro lado, já com dois motores elétricos, o CLA 350 4MATIC Shooting Brake com tecnologia EQ, debita 354 cv de potência e 515 Nm de binário, além de versatilidade acrescida por intermédio da tração integral. A bateria NMC tem a mesma capacidade da versão base, mas a autonomia é inferior, cifrando-se nos 730 km, em ciclo combinado WLTP. Quanto à aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 5,0 segundos, tendo a mesma velocidade de ponta, ou seja, 210 km/h.



Esta geração destaca-se pelo motor síncrono de excitação permanente (PSM) recém-desenvolvido e caixa de velocidades de duas relações no eixo traseiro, com vista à oferta de maior eficiência. O sistema de travagem foi também revisto para melhor aproveitamento da energia, resultando assim que quase todos os processos de travagem sejam realizados inteiramente através de recuperação (até 200 kW).

 

O sistema elétrico de 800 V pode reduzir significativamente o tempo de carregamento, aceitando ambas as versões até 320 kW de potência DC. O carregamento AC é possível com até 22 kW.

 

Mas a gama irá crescer ainda mais ao longo dos próximos meses, já que estão prometidas mais variantes elétricas a bateria e híbrida “mild-hybrid” de 48 V com motor elétrico integrado na caixa de velocidades (8F-eDCT) numa unidade bastante compacta. O motor elétrico fornece apoio na gama de baixas velocidades. A velocidades urbanas e quando são necessários menos de 27 cv (20 kW), os modelos híbridos podem ser conduzidos utilizando apenas energia elétrica (até uma velocidade de 100 km/h).

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