Norris na vitória 200 da McLaren
- José Caetano

- 3 de ago.
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Lando Norris, num McLaren-Mercedes, ganhou a 40.ª edição do Grande Prémio da Hungria, a ronda 14 do Mundial de 2025. Esta nona vitória do britânico na Fórmula 1, quinta deste ano, é a 200.ª da escuderia na categoria, proeza comemorada com a quarta “dobradinha” consecutiva, com a segunda posição de Oscar Piastri. Nove pontos separam os dois pilotos da equipa de Woking no topo do campeonato.

A McLaren-Mercedes soma e segue na 76.ª edição do Mundial de Fórmula 1… Este domingo, num Hungaroring modernizado de 2024 para 2025, Lando Norris ganhou a corrida de 70 voltas no circuito com 4,381 km e 14 curvas que recebeu o Grande Prémio da Hungria pela 40.ª vez desde 2020. É a primeira vitória do britânico de 25 anos nesta ronda do campeonato, mas a quinta na temporada e nona na categoria mais importante e mediática do desporto automóvel.
Norris, vencendo na Hungria, e à frente do companheiro de equipa Oscar Piastri, o comandante do campeonato, aproximou-se, significativamente, do australiano de 24 anos no topo da classificação do campeonato, conquistando-lhe sete pontos e passando a contabilizar só menos nove. E a competição, agora, “pára” para férias, regressando apenas no último dia de agosto, no Grande Prémio dos Países Baixos, em Zandvoort.

Lando Norris, este domingo, na Hungria, repetiu o desempenho de Silverstone, no Grande Prémio da Grã-Bretanha, a 6 de julho, na ronda 12 do campeonato. Venceu corrida que iniciou da terceira posição da grelha de partida. “Estou morto, morto… Foi muito, muito difícil. Antes da corrida, Não planeámos a estratégia de pararmos só uma vez para montarmos novos pneus, mas ficámos sem alternativa, depois do que aconteceu durante a primeira volta. Na final da corrida, com o Oscar cada vez mais próximo, tive de andar sempre no limite. Felizmente, o esforço foi muito bem recompensado – este resultado é perfeito”, exclamou Norris.
Norris, no final do Grande Prémio da Hungria, resumiu bem tudo o que aconteceu durante as 70 voltas. E foi muito! Charles Leclerc, da Ferrari, dominou a corrida até ao início das paragens para as mudanças de pneus, mantendo Piastri sempre sob controlo, e Norris, após mau arranque, em que baixou de terceiro para quinto, teve de preocupar-se com a recuperação das posições perdidas no arranque quer para George Russell, da Mercedes, quer para Fernando Alonso, da Aston Martin.
A McLaren, depois de mau arranque de Norris, pensou numa estratégia alternativa para o britânico: inicialmente, o plano previa duas paragens nas boxes para trocas de pneus, mas o britânico cumpriu apenas uma, na volta 31 – Piastri parou na 18 e na 45. Esta abordagem permitiu que Lando, gerindo bem a degradação dos Pirelli, sobrevivesse ao ataque de Oscar na ponta final da corrida e ganhasse na Hungria, reduzindo, assim, a desvantagem pontual na luta pelo título de 2025.

George Russell, da Mercedes, nunca conseguiu acompanhar o ritmo dos McLaren, mas terminou na terceira posição e conquistou o sexto pódio de 2025 – e o 21.º da carreira na Fórmula 1, resultado que talvez possa contribuir para o prolongamento do contrato com a escuderia, “eliminada” que está a possibilidade de contratação do tetracampeão mundial Max Verstappen – nono classificado no Hungaroring, na corrida 200 com a Red Bull!... –, depois do anúncio do neerlandês a comprometer-se com a equipa austríaca para 2026.

Charles Leclerc, que tinha comemorado a 27.ª “pole” da carreira na véspera, viveu dia para esquecer! O monegasco, devido a problema no SF-25, acabou em quarto. “Estou muito dececionado. Existindo a possibilidade de ganhar, tens de aproveitá-la, não podes desperdiçá-la, e foi isto que fizemos hoje! Aparentemente, tínhamos problema no chassis que perturbou muito o nosso ritmo de corrida, mas este tipo de situações não pode acontecer”, lamentou o piloto da Scuderia.
Leclerc, numa ponta final de corrida “frustrante”, também recebeu penalização de 5 s por tentativa irregular de bloqueio da ultrapassagem por Russell, incidente que não teve impacto no resultado. Fernando Alonso (Aston Martin-Mercedes), quinto, e Gabriel Bortoleto (Kick Sauber-Ferrari), sexto, conseguiram os melhores registos da temporada. E o segundo, recorda-se, está na temporada de estreia na Fórmula 1.



























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