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Novo Mazda CX-5 é mais digital

Mazda era das poucas marcas do mercado a manter controlos convencionais no tablier dos seus modelos. Com o novo CX-5 recentemente revelado, tudo muda.


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A Mazda revelou na semana passada as primeiras fotografias e detalhes técnicos da mais recente geração do SUV CX-5, a qual tem chegada prevista aos concessionários europeus ainda antes do final do ano. Para além das diferenças estéticas na carroçaria, bem como da presença de um motor a gasolina de 2,5 litros de cilindrada associado a sistema mild hybrid de 24 Volts, talvez a maior novidade esteja no habitáculo, onde o ambiente é agora bem mais digital e minimalista.


E tudo porque a Mazda cedeu, finalmente, à tendência de depurar o tablier de um grande número de comandos físicos, apostando, no seu lugar, numa grande central de comando sob a forma de um ecrã tátil que pode ter, inclusivamente, duas dimensões distintas: 12,9 ou 15,6 polegadas. Este integra, pela primeira vez num Mazda, um sistema com base Google e é igualmente complementado por um painel de instrumentos também ele todo digital com display de 10,25 polegadas.


Curiosamente, a Mazda adere agora a uma tendência que outras marcas assumem ter sido implementada de forma exagerada, existindo já sinais, em algumas propostas, de um “regresso ao passado”, com comandos convencionais a serem repostos para as funções mais utilizadas, tudo em prol da segurança rodoviária, evitando o desvio dos olhos da estrada para operar os ecrãs táteis.


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E a explicação é, de acordo com a Mazda, bastante simples: os clientes assim o exigem. A marca japonesa realizou inclusivamente um inquérito e os resultados foram claros, os seus clientes preferem ter um sistema de infotainment com base num grande ecrã tátil. Para o complementar, a Mazda integrou igualmente um sistema avançado de reconhecimento de voz, bem como controlos no volante que, assumem os responsáveis, permitem ao condutor utilizar diversas funções a bordo sem causar distrações.


Veremos como evolui o mercado e se a opção da Mazda foi acertada, até porque já há sinais de que o organismo Euro NCAP começará em breve a penalizar os modelos que prescindam de comandos físicos e incorporem, no seu lugar, apenas ecrãs táteis para controlo das principais funções.

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