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Foto do escritorJosé Caetano

Mundial-2024: de olho em 2025

Este sábado, em Sakhir, no Bahrain, arranque de campeonato que tem Verstappen e Red Bull, os campeões em título, como favoritos a vitória. Mudança de Hamilton para a Ferrari no final da temporada "alimenta" as discussões que entusiasmam mais os adeptos...



É o “pontapé de saída” no Mundial mais exigente e extenso na história da Fórmula 1. Na edição 78 do campeonato que a Federação Internacional do Automóvel (FIA) criou em 1950, como expoente máximo do desporto motorizado, número recorde de 24 grandes prémios, somando-se-lhes seis corridas de Sprint! Max Verstappen e Red Bull-Honda RBPT são, respetivamente, campeões de pilotos e construtores, e os candidatos principais aos títulos de 2024, depois de dominarem a temporada de 2023 de fio a pavio: num máximo de 22 vitórias, o neerlandês conseguiu 19 e os austríacos 21.



No “plantel” da Fórmula 1, saída de cena da Alfa Romeo, finalizada a parceria que mantinha com a Sauber, a escuderia eleita pela Audi para “acelerar” no Mundial a partir de 2026. Até lá, devido à entrada de patrocinadores novos, a equipa utiliza o nome de Kick Sauber. A Scuderia AlphaTauri também muda de designação, com a escolha da proprietária Red Bull, que relocalizou as operações aerodinâmicas em Milton Keynes, Inglaterra, a recair nas letras RB, o acrónimo de “Racing Bulls”!


Já em matéria de pilotos, zero novidades desde a substituição do neerlandês Nyck de Vries pelo australiano Daniel Ricciardo, precisamente na AlphaTauri, a partir da Hungria-2023 – pela primeira vez na história Mundial de Fórmula 1, início de época com o mesmo “plantel” que acabou a temporada anterior.



Em contrapartida, no que respeita aos grandes prémios, China e Emília-Romanha de regresso, o que explica, parcialmente, o aumento no número de corridas de 22 para 24 – o primeiro realiza-se pela primeira vez desde 2019 e após a pandemia de COVID-19, o segundo foi cancelado em 2023, devido às inundações naquela zona de Itália.


E este Mundial de 2024 arranca de “olho” no de 2025, por existirem muitos pilotos com contratos que expiram no final da temporada. A situação ganhou visibilidade após o anúncio da transferência de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari no próximo ano, para substituir Carlos Sainz. O espanhol ainda não tem equipa nova e a escuderia inglesa também anunciou o nome do sucessor do britânico.



Os pilotos (14) que acabam contratos este ano

Na Fórmula 1, contagem decrescente para o arranque do Mundial de 2024, a época 75 do Mundial criado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) em 1950. No “tiro de partida”, a 2 de março, em Sakhir, no Bahrain, entre os 20 pilotos, 14 têm contratos válidos só até ao final de temporada! Na lista, incluem-se “pesos pesados” como Fernando Alonso (Aston Martin) ou Sergio Pérez (Red Bull). A Ferrari estendeu o contrato de Charles Leclerc poucos dias antes de anunciar o acordo com Lewis Hamilton para 2025.


Esta situação contrasta com a vivida no final de 2023, com todos os pilotos no “plantel” da categoria a disporem de contratos para 2024, o que aconteceu pela primeira vez na história da Fórmula 1 e “fechou a porta” à hipótese de contar com “rookie” neste Mundial, como os dois últimos campeões na Fórmula 2: Théo Pourchaire (2023) e Felipe Drugovich (2022). O primeiro, francês, trabalha para a Sauber, como piloto de reserva e testes, e tem programa desportivo no Japão, participando na Super Formula com o apoio da Toyota. O segundo, brasileiro, desempenha papéis iguais na Aston Martin desde o ano passado.


Nas grelhas de partida do Mundial, 20 “ases do volante”. Quase 75% tem o futuro por decidir

Considerando esta situação, espera-se, pois, ano muito movimentando nos "bastidores". Sergio Pérez, por exemplo, acabou o Mundial de 2023 em segundo, mas admite-se que tenha futuro na Red Bull, tanto mais que vive sob a pressão de Daniel Ricciardo e a escuderia austríaca tem o neozelandês Liam Lawson sob contrato e com a promessa de ingressar na Fórmula 1 em 2025, na formação campeã em título ou na "equipa-satélite". A rapidez de adaptação do mexicano ao RB20, depois de temporada com muitos azares e aselhices ao volante de RB19, decidirá (quase) tudo.


E sabe-se que existem seis pilotos empenhadíssimos na luta por um lugar em 2025: Liam Lawson, Mick Schumacher, Théo Pourchaire, Felipe Drugovich, Pato O’Ward e Colton Herta.



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