Para que serve este VCL?
- Pedro Junceiro

- 23 de jul.
- 2 min de leitura
A fábrica de Atessa, em Itália, é a maior em dimensões e em volume de produção da Stellantis Pro One, unidade de negócios de veículos comerciais ligeiros (VCL), produzindo-se ali modelos das marcas Peugeot, Citroën, Opel, Vauxhall e Fiat para todo o mundo. Mas um dos veículos destaca-se: dois chassis-cabine unidos de forma inédita numa só unidade. Mas para que serve este veículo?

Com uma superfície superior a 1.2 milhões de metros quadrados e com mais de 4.000 empregados, a fábrica de Atessa não é apenas o maior local de produção de veículos comerciais ligeiros na Europa, com 80% da sua produção exportada para 75 países de todo o mundo, destacando-se a Europa.
Com 15 km de linhas de montagem e a maior área de carroçarias do universo Stellantis, a unidade de Atessa tem capacidade para produzir mais de 1.200 configurações diferentes, desde bases de autocaravanas a veículos transformados, passando pelas versões concebidas para o transporte de mercadorias. Nas possibilidades de configuração, a fábrica oferece até 14 tipos de motor, quatro tipos de transmissão, mais de 300 opções e oito volumetrias de furgões.
Mas, um dos veículos que sai das linhas de montagem de Atessa não é a versão final pronta para ser entregue ao cliente. Pelo contrário, é um exemplo da necessidade de encontrar soluções logísticas inteligentes.
A admiração é causada pelo facto de esse veículo ser, na verdade, composto por dois veículos – dois chassis-cabine que são unidos pela sua zona de ancoragem posterior numa estrutura provisória que permite à Stellantis Pro One transportar duas unidades motrizes em menos espaço rumo aos mercados de destino.
Mas não só: além de serem mais fáceis de personalizar localmente nos mercados finais, ao abrigo agora do programa CustomFit, esses chassis-cabine unidos provisoriamente evitam a montagem de um chassis considerado definitivo que, caso fosse necessário alterar a pedido do cliente tornaria o processo de conversão mais dispendioso e moroso, criando igualmente mais desperdício.
Ou seja, como apontam os responsáveis da Stellantis Pro One, este é mais um exemplo de “astúcia logística” que é fundamental num mercado tão concorrencial e importante como o dos veículos comerciais ligeiros.













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