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Piastri: primeira vitória na Bélgica

Oscar Piastri, num McLaren-Mercedes, ganhou a 70.ª edição do Grande Prémio da Bélgica, a 58.ª em Spa-Francorchamps, corrida que comemora 100 anos em 2025. É a sexta vitória do australiano em campeonato que comanda com mais 16 pontos do que o companheiro de equipa, o britânico Lando Norris, segundo na corrida no circuito na região das Ardenas. Charles Leclerc, monegasco da Ferrari, terceiro.


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A previsão meteorológica confirmou-se e, à hora do Grande Prémio da Bélgica, Rui Marques, o português que desempenha a função de diretor de corrida da Fórmula 1, decidiu suspender o protocolo de partida, decisão que o tetracampeão mundial Max Verstappen contesta, por entender que a prioridade à segurança está a matar a tradição… Depois de 1h20 de espera, e com o piso de Spa-Francorchamps ainda molhado, mas sob condições climatéricas muitíssimo mais favoráveis e depois de quatro voltas atrás do Safety Car, início da ronda 13 do Mundial de 2025!


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Oscar Piastri, no Sprint realizado na véspera, foi surpreendido por Max Verstappen nos primeiros metros da corrida, no fim da reta Kemmel, na travagem para a curva 7 (Les Combes). A manobra valeu a vitória ao piloto neerlandês da Red Bull-Honda RBPT e o australiano da McLaren-Mercedes aprendeu (bem) a lição. Este domingo, arrancando da segunda posição, atrás do parceiro de escuderia, o britânico Lando Norris, o comandante do Mundial experimentou manobra (quase) igual e foi muito bem-sucedido!



“Sabia que a minha oportunidade de vitória nesta corrida estava na primeira volta, e nesse ponto do circuito. Depois, mantive sempre no controlo da corrida. Ontem, no final da qualificação, sentia-me dececionado com o resultado, mas a segunda posição na grelha de partida, afinal, não é assim tão má, sobretudo em Spa, que é a minha pista favorita do campeonato. E não gostei da decisão da partida lançada, mas posicionei-me bem no arranque”, disse Piastri, que ganhou pela oitava vez na Fórmula 1, sexta em 2025, e aumentou a vantagem para Norris no campeonato de nove pontos para 16. Mas, a Bélgica representou só o início da segunda metade da temporada…


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A McLaren-Mercedes, pela sexta vez em 2025, comemorou “dobradinha”, a 55.ª da escuderia no Mundial de Fórmula 1, mas só a primeira na Bélgica em 26 anos – em 1999, conseguiu-a com David Coulthard e Mika Hakkinen. Lando Norris, no fim da corrida com 44 voltas, manifestava-se conformado com a segunda posição. “Não, não posso queixar-me de nada. O Oscar esteve muito bem, não pude defender-me naquele momento! E sinto-me feliz pela equipa, que esperava há muitos anos por este resultado em Spa”, reconheceu o piloto britânico.



Charles Leclerc, depois de surpreender Max Verstappen na véspera, na sessão de qualificação, impondo-se ao neerlandês por 0,003 s, resistiu muito bem à pressão do tetracampeão mundial, que nunca dispôs de oportunidade para ultrapassá-lo, e conquistou o quinto pódio de 2025 e o 48.º na Fórmula 1. “Esteve 44 voltas atrás de mim, deixou-me sem margem de erro. As alterações introduzidas no monolugar funcionaram. Temos de trabalhar para melhorarmos e podermos aproximar-nos da McLaren”, concluiu o monegasco.


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O companheiro de Leclerc na Scuderia, Lewis Hamilton, depois de qualificar-se só em 18.º, protagonizou recuperação notável (primeiro piloto a parar nas boxes para trocar os pneus intermédios por pneus para piso seco) e foi sétimo classificado. O britânico, na Bélgica, tem cinco vitórias, em 2010, 2015, 2017, 2020 e 2024, quatro com a Mercedes, uma com a McLaren.


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