Rowland e Nissan favoritos em Tóquio
- José Caetano
- há 6 dias
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Atualizado: há 6 dias
O Mundial de Fórmula E, depois da visita ao Principado do Mónaco, para dois ePrix no circuito citadino mais famoso do desporto automóvel (em Monte Carlo, vitórias de Oliver Rowland, da Nissan, no dia 1, e Sébastien Buemi, da Envision, no 2), está em Tóquio, para as rondas 8 e 9 de temporada com seis fins de semana duplos.

No Japão, Rowland, que comanda o campeonato e conta com três vitórias e cinco pódios em sete corridas, é favorito. O piloto britânico soma mais 48 pontos do que o segundo na classificação de pilotos, o português António Félix da Costa, da Porsche, e tem, também, a vantagem de contar com o apoio dos fãs, por representar marca nipónica!
O ePrix de Tóquio estreou-se no mapa da Fórmula E a 30 de março de 2024 – ronda 5 da Época 10. Na primeira corrida no circuito com 2,585 km e 20 curvas criado no Tokyo Big Sight, o nome do centro de congressos e exposições que recebe, de dois em dois anos, o salão automóvel da capital japonesa, venceu o alemão Maximilian Günther, num Maserati (esta temporada, o piloto representa a DS Penske), à frente de Rowland, o autor da “pole position” (1.19,023 m), e Jake Dennis (Andretti). Félix da Costa terminou em quarto, depois de qualificar-se em nono.
Pit Boost no ePrix de sábado
De 2024 para 2025, nenhuma mudança no Tokyo Street Circuit, mas esta Época 11 conta com monolugares elétricos novos (Gen3 Evo), com 350 kW e tração integral na fase de durante os duelos da qualificação, fase que arruma as primeiras quatro linhas na grelha de partida e atribui a “pole”, e nas ativações do Attack Mode (duas em todos os ePrix, num total de 8 minutos de potência máxima e tração integral). É combinação que proporciona corridas ainda mais competitivas e tempos por volta ainda mais rápidos!
E, no Japão, como acontece nos outros fins de semana do campeonato com duas corridas, no ePrix de sábado, 34 segundos de paragem obrigatória nas boxes para 30 segundos de carregamento das baterias (potência máxima de 600 kW recupera 10% da capacidade de armazenamento de energia). Este Pit Boost soma incerteza à incerteza habitual da Fórmula E, por introduzir variável estratégica com impacto nos resultados.
António Félix da Costa (Porsche) ambicioso
Os programas de sábado e domingo são iguais, com qualificação a partir das 2h20 antes das corridas com 35 voltas às 7h50 – horários em Portugal Continental, mais 8 horas no Japão. Nesta Época 11, em sete corridas, cinco pilotos e cinco equipas com vitórias. A Porsche comanda entre as segundas, mas soma apenas mais sete pontos do que a Nissan, que lidera a classificação dos construtores, com mais 29 pontos do que a Porsche.

Félix da Costa, no Mónaco, abandonou na corrida 1 e foi quarto na 2. Em Tóquio, o português, que tem três pódios nesta Época 11, ambiciona mais e melhor. “Tenho a certeza de que estamos bem preparados para o fim de semana no Japão. No ano passado, no mesmo circuito, consegui um resultado que representou um ponto de viragem na minha temporada. Estou ansioso por reencontrá-lo, voltar a competir e regressar à luta pelo título mundial”, disse António.

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