Volkswgen T-Roc: segunda geração!
- José Caetano
- 28 de ago.
- 4 min de leitura
A partir de novembro, Sport Utility Vehicle (SUV) novo na gama da Volkswagen! É a segunda geração do T-Roc, automóvel que a marca alemã fabrica em exclusivo no nosso País, na Autoeuropa de Palmela. No início da comercialização, dois 1.5 eTSI (116 cv e 150 cv). Em 2026, em estreia, motorizações HEV com 136 cv e 170 cv.
E a contagem decrescente terminou! A Volkswagen apresentou, por fim, a geração dos do T-ROC, automóvel quase tão importante para o desempenho financeiro da marca alemã como para a economia portuguesa. Este Sport Utility Vehicle (SUV) é o terceiro do fabricante baseado na arquitetura técnica MQB Evo, o que pressupõe progressos muito significativos no “hardware” e no “software”, e produz-se apenas na Autoeuropa de Palmela. Em 2024, venderam-se 292.000 e fizeram-se 236.100 – média de 955 por dia –, a só 0,9% permaneceram no nosso País (Alemanha, Reino Unido e Itália foram os principais mercados). Isto representou impacto de 1,6% no Produto Interno Bruto e 4,5% de contribuição para as exportações nacionais.
E-AUTO, recentemente, esteve na Alemanha, na pré-apresentação do T-Roc novo, SUV com estreia mundial programada para o IAA Mobility de Munique, de 9 a 15 de setembro. Durante o encontro, conhecemos o essencial do sucessor de carro que a Autoeuropa produz desde julho de 2017 e a Volkswagen modernizou em 2022. E, comparado com o antecessor, o automóvel que apresentamos nestas páginas não é apenas maior – o comprimento aumentou 12 cm, para 4,35 m, a razão por detrás da reivindicação de mais espaço a bordo, sobretudo nos bancos posteriores, e do crescimento de 30 litros na capacidade da mala, para 475 litros, com os encostos traseiros na vertical. Também tem imagem muito mais atrativa e número maior de equipamentos, sobretudo nas áreas das assistências eletrónicas à condução e da conetividade.

Produção só na Autoeuropa, motorizações HEV em estreia
O T-Roc tem produção confirmada até 2033, sempre na Autoeuropa, infraestrutura industrial no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, que faz este automóvel em exclusivo desde o fim de 2022, momento em que os monovolumes Seat Alhambra e Volkswagen Sharan abandonaram a linha de montagem. Para a produção do SUV novo, esta unidade, que tinha quase 4900 funcionários na passagem de 2024 para 2025, recebeu modernização intensiva e extensiva que obrigou a investimentos na ordem dos 600 milhões de euros, com o objetivo de prepará-la, igualmente, para a montagem de motorizações híbridas do tipo HEV, que a marca estreia neste carro.
O início da comercialização do T-Roc novo nos principais mercados europeus está planeado para novembro, com dois motores de 4 cilindros a gasolina eletrificados com sistemas híbridos ligeiros (mHEV, 48 V) – máquina com 14 kW (19 cv) e 56 Nm integrada no módulo da caixa automática de 7 velocidades, de embraiagem dupla (DSG): 1.5 eTSI com 85 kW (116 cv) e 1.5 eTSI com 110 kW (150 cv). Para o próximo ano, anuncia-se a expansão da gama com mecânica mHEV nova, com 2 litros, que será proposta com tração dianteira ou em combinação com o programa de quatro rodas motrizes 4Motion, e as primeiras motorizações híbridas HEV da Volkswagen: 1.5 com 100 kW (136 cv) e 1.5 com 125 kW (170 cv). E este plano prevê, também, a produção de versão desportiva R.
Para a marca alemã, trata-se de momento importantíssimo, devido à procura cada vez maior da tecnologia no mercado europeu – representou 34,7% dos registos de automóveis novos na região entre janeiro e junho, percentagem que corresponde a quota de 34,7% e mais de 2,2 milhões de unidades! Comparativamente, os carros elétricos representaram só 15,6% e os híbridos Plug-In (PHEV) 8,6%. Os modelos a gasolina não superaram os 28,3% e os Diesel posicionaram-se abaixo da “fasquia” dos 10%, com 9,5%!

Segundo SUV mais bem-sucedido da Volkswagen
Visualmente, o T-Roc novo aproxima-se muito do Tiguan (2024) e do Tayron (2025), mas este automóvel “made in” Portugal está posicionado acima de mais dois SUV no catálogo de automóveis com motores térmicos da Volkswagen (T-Cross e Taigo) tem desenho mais desportivo do que os “irmãos” maiores, principalmente quando é observado de perfil, devido à linha do tejadilho e ao formato dos pilares traseiros da carroçaria. anunciam-se, ainda, rodas com jantes de 16’’ a 20’’. A apresentação exterior e interior depende sempre dos pacotes de acabamentos e equipamentos, que são quatro: Trend, Life, Style e R-Line. No lançamento, seis cores à disposição e possibilidade de combinação com teto preto.
O segundo SUV mais bem-sucedido comercialmente da Volkswagen (o Tiguan é o número um, mas a T-Roc vende-se mais na Europa, como demonstram os registos de 2024 e 2025 – quinto automóvel mais vendido na região durante o ano passado, com 202.840 unidades, e quarto entre janeiro e junho, com 106.118, conseguindo mesmo, este ano, conquistar mais 1956 clientes do que o Golf!), no frente a frente com o antecessor, também surpreende pelo progresso na qualidade dos materiais e da montagem.

A apresentação do interior é moderna, destacando-se a digitalização do painel de bordo, que combina o ecrã de 10’’ do Digital Cockpit (instrumentação), o Head-Up Display e, ainda, o monitor de até 13’’ do sistema multimédia. E a adoção da MQB Evo, “hardware” capaz de admitir mais “software”, também garante progressos no equipamento e no potencial de personalização do automóvel, e até em matéria de iluminação ambiente, o que beneficia o bem-estar a bordo. De série ou em opção, IQ. Light LED matrix, Travel Assist ou Park Assist Pro, entre muitos outros sistemas. Brevemente, mais informações.
A primeira geração totaliza mais de dois milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
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