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WRC: "tiro de partida" no Monte Carlo

Foto do escritor: José CaetanoJosé Caetano

Atualizado: 24 de jan.

Esta quinta-feira, na Praça do Casino, o "coração" do Principado do Mónaco, início do 93.º Rali de Monte Carlo e da edição 53 do Mundial (WRC). Thierry Neuville, em Hyundai, começa a defesa do título que ganhou pela primeira vez no ano passado. Entre os adversários, os Toyota do "número um" em 2022 e 2023, Kalle Rovanpera, e do recordista de vitórias na prova (nove), e oito vezes campeão, Sébastien Ogier. Na categoria de topo (Rally1), “adeus” aos sistemas híbridos adotados em 2022.



É o pontapé de saída na edição 53 do Campeonato do Mundo de Ralis, prova que a Federação Internacional do Automóvel (FIA) introduziu em 1973. Esta quinta-feira, na Praça do Casino, o “coração” do Principado do Mónaco, arranque da ronda um da temporada, o 93.º Rali de Monte Carlo. Também no menu do dia, três especiais noturnas e 54,16 km ao cronómetro! Campeões em título: o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) e o fabricante nipónico Toyota. Entre as novidades para esta temporada, Hankook em vez de Pirelli como fornecedora de pneus e máquinas da categoria de topo (Rally1) sem os sistemas híbridos introduzidos só em 2022, mas tão rápidas como as antecessoras, com a manutenção da relação peso/potência!



O Monte Carlo detém, por direito próprio, posição destacada no mapa do WRC… A história soma-se à tradição, facto que explica, por exemplo, a organização das três especiais noturnas desta quinta-feira, quase sempre realizadas sob os olhares de multidão de fãs e com condições de aderência precárias, devido à combinação de água, gelo, lama e neve. Habitualmente, neste rali, margens de erro mínimas, com o estatuto lendário da prova a dever-se, também, a implacabilidade do percurso. E isto, combinado com a instabilidade meteorológica tão comum na região, torna-o muito desafiante para todos os membros das equipas participantes, pois as notas podem não coincidir com as condições do terreno.



Em 2024, ganhando o Monte Carlo pela segunda vez (primeira em 2020!), Neuville, belga de 36 anos, iniciou a caminhada que terminou com o primeiro título mundial (Por isso, este ano, transporta o número no Hyundai i20 N Rally1). O fabricante sul-coreana, considerando os resultados do “shakedown” realizado esta quarta-feira, está em forma: outro membro da equipa, o estónio Ott Tänak foi o mais veloz, com 2.09,8 m no percurso com 3,28 km.



No Monte Carlo, Hyundai Motorsport com três Hyundai i20 N Rally1, encontrando-se o francês Adrien Fourmaux, piloto contratado à M-Sport Ford, depois dos cinco pódios no Mundial de 2024, aos comandos do terceiro. No entanto, Neuville & Cia. têm de contar com a concorrência poderosíssima da campeã de construtores em título, a Toyota Gazoo Racing, que compete neste rali com cinco (!) GR Yaris Rally1. Os “pontas de lança” da equipa nipónica são o francês Sébastien Ogier, o segundo piloto mais bem-sucedido na história do campenato (oito títulos) e o recordista de vitórias na prova (nove), e o finlandês Kalle Rovanpera, bicampeão do WRC (2022 e 2023). Somam-se-lhes o galês Elfyn Evans, o japonês Takamoto Katsuta e, ainda, o campeão do WRC2 no ano passado, o finlandês Sami Pajari.



Finalmente, a terceira equipa na categoria principal do WRC é a M-Sport Ford, com o Puma Rally1. A “estrela da companhia” é luxemburguesa (Gregóire Munster), que cumpre apenas a segunda temporada no WRC. E aos comandos do segundo carro da formação britânica encontra-se o estreante irlandês Josh McErlean.



O WRC, em 2025, também apresenta sistema de pontuação novo, que é bem mais simples do que o anterior. Os primeiros 10 classificados pontuam e existem bónus para os cinco mais rápidos no Super Sunday (domingo) e na Power Stage. E, assim, a pontuação máxima por rali aumenta para de 30 pontos para 35.


Rali de Portugal (ronda 5 da temporada, de 15 a 18 de maio)

 

No calendário do WRC, 14 ralis, incluindo Portugal (ronda 5 da temporada, de 15 a 18 de maio). Arábia Saudita, Paraguai e Ilhas Canárias figuram pela primeira vez no mapa do WRC, enquanto a Estónia representa um regresso. Em contrapartida, três “saídas de cena”: Letónia, Croácia e Polónia. E o campeonato acaba somente a 30 de novembro, precisamente no reino saudita, num rali que tem quartel-general em Jeddah.



Neste Monte Carlo pontuável para WRC, WRC2 e WRC3, 70 equipas inscritas – 10 na categoria principal –, 18 Provas Especiais de Classificação (PEC), e um total de 1629,37 km, com 343,80 km cronometrados!

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