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Rowland ganha, António desiste

Atualizado: há 2 dias

Oliver Rowland, da Nissan, ganhou a ronda seis do Mundial de Fórmula E. Trata-se da primeira vitória do britânico no ePrix do Mónaco e da terceira num campeonato em que está cada vez mais confortável no comando! Já António Félix da Costa, da Porsche, teve de abandonar, depois de incidente com o suíço Edoardo Mortara, da Mahindra. Este domingo, repetição do programa: qualificação de manhã, corrida à tarde.



O fim de semana do Mundial de Fórmula E no Mónaco começou mal para António Félix da Costa. O português da Porsche, na primeira jornada dupla do campeonato de monolugares elétricos cumprida no Principado, que recebe esta disciplina pela oitava vez, teve de abandonar, após colisão com Edoardo Mortara no final da volta oito, quando o piloto de Cascais tentou ultrapassagem ao suíço da Mahindra para entrar no “top-10”, após arranque da 15.ª posição.



“O resultado da qualificação, muitas vezes, compromete a corrida, sobretudo nos circuitos citadinos. Arrancando de trás e encontrando-nos no meio do pelotão, por norma, parece que estamos numa espécie de III Guerra Mundial, com contactos e toques. Senti que tinha condições para arriscar naquela curva, que é complicada, mas o Mortara não me deixou espaço e acabei no muro”, lamentou Félix da Costa.



Este domingo, segunda qualificação, segunda corrida, segundo possibilidade para Félix da Costa repetir a proeza de 2021 no Mónaco, ano em que ganhou este ePrix, depois de arranque da “pole position”. “A ambição é essa e carro e equipa, temos! Hoje, nunca consegui sentir-me confortável, mas acredito que vamos ser capazes de corrigir os nossos problemas de equilíbrio e, assim, recuperar as três ou quatro décimas que estivemos abaixo do ritmo dos mais rápidos. E, no Mónaco, este tipo de diferenças paga-se”, disse-nos António.



Terceira vitória de Rowland

António, com este resultado, “desceu” de segundo para terceiro no campeonato e, não menos importante, viu Oliver Rowland distanciar-se no topo da classificação, com a vantagem do britânico sobre o português a aumentar de 15 pontos para 40. O piloto da Nissan, segundo na qualificação, atrás de Taylor Barnard, da McLaren, manteve-se sempre no comando estratégico da ação, realizando a paragem para o Pit Boost (recarga ultrarrápida da bateria) e as ativações dos Modos de Ataque nos momentos ideais.



“Foi apenas a segunda vez que tivemos o Pit Boost na Fórmula E, o que complica a estratégia de corrida, mas mantivemos o plano que tínhamos definido. Tive alguns problemas para passar o Taylor Barnard, mas mantive-me calmo, comportamento que também adotei quando baixei para quinto, após o segundo Attack Mode. Mas, felizmente, aconteceu tudo como tínhamos planeado”, disse Rowland, que passa a contar com seis vitórias na Fórmula E, depois de vencer pela terceira vez em seis corridas nesta Época 11.



O neerlandês Nyck de Vries, da Mahindra, acabou na segunda posição, garantindo o primeiro pódio na Fórmula E desde 2022 (soma nove na categoria…) e o britânico Jake Dennis estreou-se, também, no “top-3” em 2024-25 (totaliza 22 no disciplina) – e deve agradecê-lo ao companheiro de equipa, o suíço Nico Müller, que foi capaz de “protegê-lo” e sem perder mais do que uma posição, depois da confirmação de que o campeão da Época 9 tinha recebido 5 segundos de penalização por violação do limite de velocidade num período de Safety Car Virtual.


O autor da "pole position", Taylor Barnard, da McLaren, também colidiu com muro do circuito monegasco (volta 24), mas conseguiu manter-se na corrida e terminá-la na 16.ª posição.



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