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BMW iX3 também “made in” Portugal

Atualizado: há 2 dias

A BMW, quase coincidindo com o arranque da produção em série da geração nova do iX3 em Debrecen, Hungria, unidade que também é nova, apresentou o primeiro membro da “Neue Klasse” em Portugal, momento que aproveitou para promover a participação (muito) ativa de empresa baseada no nosso País no desenvolvimento de tecnologias para este Sport Ativity Vehicle (SAV). No lançamento, 50 xDrive com 469 cv e até 805 km de autonomia por 72.900 €.


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A BMW prepara o arranque da produção em série do primeiro membro da “família” nova de automóveis elétricos, o iX3, Sport Activity Vehicle (SAV) que está somente na segunda geração. A marca de Munique, Alemanha, para este carro apresentado como muito importante, por contribuir, ativamente, para a mudança de paradigma na área da mobilidade, do motor de combustão interna para o elétrico, investiu até na construção de fábrica em Debrecen, Hungria, unidade encarregue da produção

do primeiro “Neue Klasse” do Século XXI. Para premiar o contributo da engenharia nacional para o sucesso do programa, o construtor exibiu-o, pela primeira vez, em Portugal.

 

Apresentado no IAA Mobility de Munique, Alemanha, em setembro, o BMW iX3, no nosso País, é merecedor da campanha específica “Com Tecnologia Portuguesa da Critical TechWorks”, que remete para a “joint-venture” criada em 2018 pelo Grupo BMW e a Critical Software. A empresa conta com mais de 3300 colaboradores nos escritórios de Lisboa, Porto e Braga, que trabalharam, diariamente, na conceção e no desenvolvimento de “software” para as gerações novas de automóveis de BMW e Mini – gradualmente, em Portugal, também será escrito parte do código de todas as motos da divisão Motorrad do consórcio alemão.


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A Critical TechWorks teve, portanto, intervenção direta importantíssima na criação de parte significativa do “software” da segunda geração do iX3, carro que estreia a plataforma Neue Klasse, a razão por detrás da reivindicação de que a “engenharia portuguesa está a moldar o futuro da mobilidade elétrico do fabricante alemão”. O argumento compreende-se, uma vez que a arquitetura técnica nova é apresentada como a maior revolução tecnológica protagonizada pelo Grupo BMW em 50 anos!

 

A Neue Klasse, recorda-se, foi desenvolvida de raiz, precisamente com o propósito de responder aos desafios e às exigências da mobilidade elétrica, da digitalização e da sustentabilidade. A BMW apresenta-nos a arquitetura como a referência nova nos campos da conectividade e, sobretudo, da eficiência energética. A plataforma servirá de base aos automóveis novos da marca alemã, assim como à atualização dos atuais, por propor progressos importantes em áreas como o chassis, a bateria e a gestão dos motores. Complementarmente, pela primeira vez, o fabricante tem ecossistema digital integrado, com quatro supercomputadores a bordo. E parte da tecnologia, toda de ponta, foi desenvolvida em Portugal.


No iX3, entre os sistemas “portugueses, encontram-se o Panoramic iDrive, muitas assistências eletrónicas à condução, nomeadamente o Modelo Digital da Estrada ou a Previsão de Mudança de Faixa, as funcionalidades de aprendizagem contínua com processamento de dados em tempo real, o que soma capacidades preditivas aos dispositivos instalados no SAV, a geração nova da “app” MyBMW e, ainda, toda a infraestrutura necessária para as atualizações remotas do “software” do carro.



Paralelamente, a Critical TechWorks trabalhou, e trabalha, na criação de soluções que aumentem a eficiência dos processos logísticos e de produção, com a missão de otimizar o funcionamento de todas as operações do Grupo BMW. “O iX3 novo é a concretização da visão de marca que ambiciona reinventar-se. E o contributo da CWT, empresa responsável por parte significativa da tecnologia desde automóvel, deixa-nos orgulhosos”, afirmou João Trincheiras, da BMW Portugal.

 

“A Criticial TechWorks e o Grupo BMW crescem lado a lado. Este percurso é sólido e destaca-se por capacidade de inovação que reforça a posição de Portugal numa indústria automóvel global. Atualmente, não temos automóveis produzidos sem o contributo direto de empresa que desenvolve cerca de 150 produtos de ‘software’, influenciando a forma como milhões de condutores interagem com os carros. Isto prova a capacidade do talento português na abordagem a diversos temas cada vez mais importantes, da digitalização à inteligência artificial, da sustentabilidade aos instrumentos e aos recursos tecnológicos que impulsionam a mobilidade elétrica do futuro. E Portugal é polo estratégico de inovação no setor”, assegurou Christine Marconcin, diretora de operações da “joint-venture”.


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50 xDrive: 469 cv, até 805 km de autonomia, 72.900 € 

O iX3 com 4,782 m de comprimento e 2,897 m entre eixos apresenta-nos o “rosto” novo da BMW, marca com mais de 40 novidades na “agenda” até ao final de 2027 – segue-se o i3, automóvel com apresentação prevista para o início do próximo ano.

No início da comercialização, apenas uma versão: 50 xDrive com 469 cv/345 kW e 645 Nm, 210 km/h de velocidade máxima e 4,9 s na aceleração 0-100 km/h.

 

O iX3 50 xDrive, por beneficiar de bateria com 108,7 kWh de capacidade, percorre até 805 km entre recargas, de acordo com a norma europeia WLTP. Em Portugal, a BMW propõe-no por 72.900 € e compromete-se com entregas aos clientes apenas a partir de março de 2026 (oficialmente, a produção em Debrecen, Hungria, inicia-se apenas em novembro).



O BMW iX3 tem arquitetura elétrica de 800 V, o que beneficia tanto a velocidade de carregamento (o sistema admite potências maiores, como a autonomia). Este SAV admite até 400 kW, com corrente contínua. E, assim, com 0h10 de alimentação de energia, autonomia para mais 372 km. A potência máxima com corrente alternada é de até 22 kW. Adicionalmente, programas bidirecionais para devolver de energia à rede (V2G) – armazena-a na bateria quando o kWh é mais barato, vendendo-a só com o kWh mais bem pago! – e alimentar equipamentos externos (V2L). E sistema de inteligência artificial controla a tampa de acesso ao terminal de carga, abrindo-a automaticamente sempre que deteta a intenção de proceder à operação.

 

No automóvel elétrico novo da BMW, aproveitamento (muito) otimizado da energia recuperada durante as desacelerações e travagens, e possibilidade de ativação de programas que aumentam e diminuem a intensidade de atuação do sistema. Diz a marca que este recurso substitui 98% das manobras mecânicas, o que aumenta a estabilidade na condução e, sobretudo, a eficiência.


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Dimensões, capacidades e tecnologias 

O iX3 novo é o primeiro automóvel elétrico da BMW equipado com compartimento sob o “capot” (no “frunk”, 58 litros). A mala apresenta 520 litros, com encostos dos bancos traseiros na vertical; rebatendo-os, 1750. No interior, a novidade maior é o Panoramic iDrive, sistema que muda, substancialmente, a apresentação do painel de bordo. O equipamento combina vários dispositivos: Panoramic Vision (projeção de informações em superfície na base do para-brisas, de extremo a extremo), ecrã central com 17,9’’, volante Sky-tech com botões iluminados sempre que permite a ativação de função. O Head-Up Display 3D tamném foi muito melhorado. A marca alemã argumenta que este Panoramic iDrive, devido ao equilíbrio entre elementos físicos e digitais, facilita muito o controlo de todas as funções (mais intuitivo, mais rápido, mais seguro). O Operating System X também é novo.

 

A BMW, para o iX3 novo, também anuncia novidades no campo das assistências à condução, devido à combinação do aumento das capacidades de processamento com o apoio da inteligência artificial. E promete-se, por exemplo, que a tecnologia atua eficazmente até em situações complexas, sobretudo em curvas quase cegas e rotundas, e trava o SUV de forma automática quando o semáforo está vermelho, recolocando-o em marcha, também de modo autónoma, assim que surge o verde.


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O SAV estreia o “Heart of Joy”, unidade de comando que trabalha em coordenação com o Dynamic Performance Control e, em milésimos de segundo, muda todas as características da condução (aceleração, travagem, direção, etc.). Numa manobra evasiva, por exemplo, a recuperação de energia apoia a direção, recorrendo a uma distribuição precisa da potência pelas rodas, ação que mantém o carro nos carris. Menos movimento da carroçaria durante transferências de massa, mais agilidade, estabilidade, precisão e segurança!

 

O “Heart of Joy” também considera, necessariamente, o programa de condução. E o My Modes conta com quatro (Personal, Sport, Efficient e Silent), que intervêm na condução – leia-se gestão integrada dos sistemas de tração, regeneração, direção e travagem –, no ambiente interior e até na apresentação dos monitores de bordo.

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