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CATL quer trocar um milhão de baterias por dia

O maior fabricante mundial de baterias ambiciona desenvolver a maior rede de estações para trocas rápidas de acumuladores de energia, primeiro na China, depois na Europa.


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A CATL, o maior fabricante mundial de baterias para automóveis elétricas, está a trabalhar no desenvolvimento da maior rede de estações para trocas rápidas de baterias. Numa primeira fase do programa, encontra-se prevista a construção de 1000 estações apenas na China, o país de origem do fabricante, mas a empresa já fez saber que o plano também inclui a expansão para o continente europeu.


A NIO, recorda-se, foi a marca que mais apostou, inicialmente, nesta tecnologia de ponta e, neste momento, já dispõe de mais de 3300 instalações do género na China, mas a CATL prepara-se para “entrar em jogo” e “em força”, prometendo a construção de um “ecossistema de intercâmbio de baterias em todo o país”.


1000 estações operacionais para troca de baterias até ao final do ano

Os números falam por si. Até ao final do ano, a CATL ambiciona contar com 1000 estações operacionais para troca de baterias em carros elétricos, mas este plano pressupõe 10.000 em funcionamento no final de 2028. E, contando com esta rede, a empresa espera realizar qualquer coisa como um milhão de trocas por dia!


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Ainda que as potências de carregamento sejam cada vez mais elevadas e, assim, os tempos das operações cada vez mais reduzidos, o sistema de troca rápida de baterias, que trabalha de forma totalmente autónoma, permite que um carro elétrico “ganhe”, por exemplo, 400 km de autonomia em menos de 3 minutos.


Uma grande vantagem do sistema de troca de baterias, comparativamente à utilização de postos de carregamento ultrarrápidos, é a muito menor sobrecarga exigida à rede elétrica. Porém, é preciso que os carros sejam compatíveis com as estações de troca e o sistema, o deve ser garantida durante o desenvolvimento dos automóveis, facto que exige a definição de normas específicas, sobretudo em termos de fichas e tomadas.


A implementação da tecnologia, indicam os especialistas, também é mais fácil e rentável para os fabricantes chineses, que controlam uma grande parte da cadeia de valor associada à produção das baterias.


O mercado dos camiões elétricos é outro dos objetivos da CATL, uma vez que já estão a ser construídas 300 estações só para pesados. Robin Zeng, fundador e presidente da CATL, espera que cerca de metade dos camiões novos vendidos na China até 2028 contem com este tipo de motorização.

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