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Foto do escritorJosé Caetano

Leclerc, “mamma mia”!

Na edição 75 do Grande Prémio de Itália, a 74.ª em Monza, o piloto monegasco e a Ferrari surpreenderam tudo e todos, estrategicamente, parando só uma vez para montar pneus novos no SF-24. E foram recompensados. Leclerc ganhou pela segunda vez em 2024 e no Templo da Velocidade a 15 km de Milão, enquanto a Scuderia comemorou a terceira vitória da temporada e a 20.ª na corrida mais importante do Mundial de Fórmula 1 para a Scuderia. E os “tifosi” enlouqueceram!...



A Fórmula 1, cumpridas as primeiras 16 rondas de calendário que tem um número recorde de 24 – a temporada 75 na história do Mundial termina só a 8 de dezembro, no Yas Marina do Abu Dhabi –, passa por momento fenomenal, com tudo por decidir nos próximos sete grandes prémios. Charles Leclerc, num Ferrari, ganhou, surpreendentemente, a edição 75 do Grande Prémio de Itália, ronda 16 da temporada, e Lando Norris, da McLaren-Mercedes, o terceiro classificado no fim das 53 voltas a Monza, retirou mais oito pontos à desvantagem para Max Verstappen, sexto na corrida transalpina, no campeonato de pilotos, reduzindo-a de 70 pontos para 62. Já entre os construtores, a diferença da McLaren para a Red Bull diminuiu de 30 pontos para… oito!




Para Leclerc, que arrancou da quarta posição da grelha de partida, sétima vitória na Fórmula 1, igualando os totais de René Arnoux e Juan-Pablo Montoya, segunda em Itália (primeira em 2019) e no Mundial de 2024, ganhando em Monza após impor-se na corrida doméstica, no Mónaco, na ronda oito do campeonato. O êxito deve-se a estratégia ousada da Ferrari, que decidiu pará-lo só uma vez para a montagem de pneus num monolugar que recebeu atualizações antes de Monza, decisão que surpreendeu toda a concorrência, sobretudo a McLaren-Mercedes, a equipa com os monolugares mais rápidos no Templo da Velocidade! Curiosamente, a Red Bull equacionou o mesmo, iniciando o grande prémio com o composto mais duro da Pirelli, mas não conseguiu cumprir o plano de ação, facto que demonstra a dimensão da proeza de Leclerc e da Ferrari!...




Também para a Scuderia Ferrari, resultado muito importante. A equipa venceu em Itália pela 20.ª vez, mas apenas a primeira vez desde 2019, passando a apresentar três triunfos no campeonato de 2024. “Nem sei o que dizer… Pensei que a primeira vez seria mais especial, mas a verdade é estou a passar pelo mesmo que vivi há cinco anos. Esta temporada, venci as duas corridas que mais ambicionava, Mónaco e Itália, embora pretenda ganhar sempre. A McLaren está a nossa frente, mas conseguimos surpreender», exclamou Charles Leclerc, que parou na volta 15 e assumiu o comando na 39, depois da segunda passagem pelas boxes do australiano Oscar Piastri, que liderava o grande prémio, após ultrapassar Lando Norris na primeira volta, na travagem para a curva 4.



“O resultado é dececionante e doloroso, depois de fazermos tantas coisas bem. O Charles e a Ferrari arriscaram e foram muitíssimo bem-sucedidos. Pensámos que o risco de parar apenas uma vez era excessivo, mas enganámo-nos na estratégia”, disse Piastri, que somou o sétimo pódio na Fórmula 1 e o quinto em 2024.


“Equacionámos a mesma estratégia da Ferrari, mas concluímos que o nível de degradação dos pneus era demasiado elevado", reconheceu Lando Norris, da McLaren-Mercedes.

E o companheiro de equipa Lando Norris, que realizou a volta mais rápida da corrida na ponta final do grande prémio, assim somando um ponto de bónus muito importante para as contas do Mundial, reconheceu, também, os méritos do piloto monegasco e da equipa italiana. “Também equacionámos esta abordagem, mas concluímos que o nível de degradação dos pneus que tínhamos era demasiado elevado e decidimo-nos por plano mais conservador. Enganámo-nos», concluiu.



Em Monza, o estreante Franco Colapinto, em Williams-Mercedes, terminou na 12.ª posição, enquanto Kevin Magnussen, da Haas-Ferrari, o décimo classificado no Grande Prémio, protagonizou incidente com Pierre Gasly, da Alpine-Renault, que pode impedi-lo de participar na próxima corrida do campeonato, em Baku, no Azerbaijão, por ter "esgotado" o limite de 12 pontos/época de penalização disponível na superlicença! O britânico Oliver Bearman, piloto contratado pelos norte-americanos para 2025, é o candidato número um à substituição do dinamarquês - na estreia na Fórmula 1, na ronda 2 da temporada, na Arábia Saudita, o jovem de 19 anos, ao volante do Ferrari de Carlos Sainz (ausente por doença), terminou na sétima posição.




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