Mercedes pondera mais carros
- João Isaac
- 4 de ago.
- 2 min de leitura
Ola Källenius, sueco de 56 anos no comando da marca da estrela desde 2019, diz que o fabricante de Estugarda, Alemanha, está de olho aberto para identificar os nichos de mercado por preencher, por representarem, potencialmente, muito boas oportunidades de negócio.

A Mercedes-Benz, atualmente, conta com uma das gamas mais abrangentes do mercado automóvel (é-o tanto em termos de modelos como de carroçarias), mas o número um da marca, antecipando o futuro, não fecha portas. Ola Källenius, o sueco de 56 anos no comando do fabricante de Estugarda desde 2019, confirma que a estratégia da companhia passa, sobretudo, por explorar nichos de mercado por preencher. Em declarações à publicação britânica Auto Express, o executivo garantiu: “Lá estaremos!”.
Explorar nichos de mercado por preencher
Apesar de contar com cerca de 40 automóveis no catálogo, Källenius e a sua equipa não pretendem aproveitar o momento de transição energética no setor para aumentar o catálogo de produtos, mas também não excluem a entrada em segmentos pouco explorados (ou inexplorados), propondo silhuetas que ainda não têm disponíveis na gama. Por outro lado, desenhar e desenvolver um novo automóvel apenas para preencher uma lacuna no mercado, não explorada por outros fabricantes, no contexto atual do setor, faz muito pouco sentido. “Somos um negócio”, pelo que essa oportunidade e o potencial de rentabilidade de projeto devem ser devidamente estudados.

As declarações do diretor da marca alemã não sejam muito reveladoras, mas denunciam à possibilidade da Mercedes-Benz recuperar estratégia que já teve, propondo interpretações diferentes do mesmo conceito, como os “coupés” com visual mais dinâmico desenvolvidos a partir de Sport Utility Vehiles (SUV). Esta abordagem mantém muitas possibilidades em aberto. O CLA novo, por exemplo, assenta em plataforma que admite diversos tipos de motorizações, incluindo elétricas e híbridas. Vivendo-se momento com mais incertezas do que certezas, a existência de alternativas “em cima da mesa” é, sem dúvida, a melhor opção.
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