Britânico da McLaren-Mercedes impõe-se na qualificação para o Grande Prémio de Singapura, ronda 18 do Campeonato do Mundo de 2024, e a primeira posição na grelha de partida valeu nove vitórias em 14 corridas no Marina Bay. Verstappen segundo, Hamilton terceiro. Este domingo, 62 voltas ao circuito citadino a partir das 13.00 horas em Portugal Continental.
Lando Norris, num McLaren-Mercedes, assegurou a “pole position” para o Grande Prémio de Singapura, com 1.29,595 m na volta ao Marina Bay, circuito com 4,940 km e 19 curvas na cidade-estado asiática. O britânico de 24 anos superiorizou-se a Max Verstappen, o segundo mais rápido, num Red Bull-Honda RBPT, por 0,203 s, garantindo, assim, a sexta primeira posição numa grelha de partida no Mundial de Fórmula 1, a quinta em 2024. Para a escuderia britânica, “pole” 161 na Fórmula 1, quinta em 2024 e a segunda nesta pista, mas apenas a primeira desde 2012 (fê-la Lewis Hamilton).
Para Norris, o adversário número um de Verstappen na corrida ao título de 2024 – o britânico encontra-se a 59 pontos do neerlandês –, resultado importante, devido ao histórico de Singapura. Em 14 edições deste grande prémio, nove vitórias desde a primeira posição da grelha de partida. No entanto, Lando também tem registo(s) contra si: sempre que arrancou da “pole”, o piloto da McLaren-Mercedes nunca foi capaz de manter essa posição de vantagem após o arranque e só por uma vez, em Zandvoort, nos Países Baixos, na ronda 15 deste campeonato, conseguiu ganhar!
“Este resultado, aqui, é superimportante. Encontrava-me pressionado, com todos os pilotos a melhorarem os tempos no final da sessão, mas fiz o que tinha de fazer. Sinto-me muito confiante e estou entusiasmado com a corrida”, disse Norris. Max Verstappen também estava satisfeito com o facto de arrancar da primeira linha da grelha de partida. “O carro progrediu volta após volta, tenho de senti-me satisfeito com este resultado. Como Singapura é sempre imprevisível, não consigo antecipar a corrida”, rematou o tricampeão mundial e comandante do campeonato de 2024, que conseguiu sete “pole positions” nos primeiros sete grandes prémios do ano e, depois, iniciou período de “jejum” – também foi o mais rápido na qualificação em Spa-Francorchamps, Bélgica, na ronda 14 da temporada, mas mudança do motor de combustão interna da unidade de potência do Red Bull-Honda RBPT obrigou-o a arrancar de 11.º
Na qualificação deste sábado, talvez a última de Daniel Ricciardo na Fórmula 1 – o australiano da RB-Honda RBPT foi apenas 16.º (eliminado na Q1), o que aumentou os rumores sobre a sua substituição pelo neozelandês Liam Lawson, 22 anos, já a partir do próximo grande prémio, em Austin, EUA, no dia 20 de outubro, mais duas notas de destaque: Sergio Pérez, da Red Bull conseguiu só a 13.ª posição, “saindo de cena” no fim do segmento dois da sessão, e a Ferrari, que somava três “poles” consecutivas neste grande prémio (Sainz em 2023 e Leclerc em 2022 e 2019 – em 2020 e 2021, devido à COVID-19, a corrida não foi realizada), teve de contentar-se com a nona e a 10.ª posições – Leclerc teve tempo anulado por violar os limites do circuito e Sainz, vencedor de Singapura no ano passado, despistou-se no início de volta rápida, colidindo com o muro no exterior da curva 18, acidente na origem de bandeira vermelha que parou o programa durante alguns minutos.
Corrida imprevisível
A edição 75 do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 não pára de surpreender-nos, com sete pilotos e quatro equipas a conseguirem vitórias em grandes prémios nas primeiras 17 rondas de temporada com o número recorde de 24 corridas. Mais: se contabilizássemos apenas os resultados a partir da etapa 14 da época, na Bélgica, Piastri no topo da classificação de pilotos, com 98 pontos, à frente de Leclerc (85), Norris (83) e… Verstappen (58), o tricampeão que ganhou sete vezes nas primeiras 10 provas do ano está em “jejum” desde o triunfo em Espanha, a 23 de junho
O mau momento de forma do neerlandês está refletido nas contas do Mundial: Max lidera a competição, sim, mas já tem só mais 59 pontos do que Lando Norris.
O mau momento de forma do neerlandês que persegue um tetracampeonato e da escuderia Red Bull, que procura o terceiro título de construtores consecutivo, está refletido nas contas do Mundial: Max lidera a competição, sim, mas já tem só mais 59 pontos do que Lando Norris, da McLaren-Mercedes, precisamente a escuderia que passou os austríacos na classificação após o Azerbaijão (mais 20 pontos)!
O Grande Prémio de Singapura realiza-se à noite, sob luz artificial (13.00 horas em Portugal Continental), num circuito citadino superexigente que tem 4,940 km e 19 curvas (originalmente, contava com 23, mas o desenho da pista foi modificado no ano passado e este ano, entre as curvas 14 e 16, passou a contar com quarto zona de ativação do DRS). E, na história Fórmula 1, só esta corrida teve intervenções do Safety Car em todas as edições, com 24 atuações em 14 provas, o que representa uma média de 1,71 por corrida!
Sebastian Vettel é o recordista de vitórias em Singapura, com cinco, e encontram-se quatro pilotos no plantel atual da Fórmula 1 com primeiras posições no Marina Bay: Alonso (duas), Hamilton (quatro), Pérez (uma) e Sainz (uma). As equipas mais bem-sucedidas são a Red Bull, a Ferrari e a Mercedes, todas com quatro êxitos. O ano passado, num campeonato com 22 corridas, a Red Bull conseguiu 21 vitórias, 19 com Verstappen, duas com Pérez. Falhou a primeira posição apenas no Marina Bay.
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