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Foto do escritorPedro Junceiro

Audi RS 3 recordista no “Inferno Verde”

Versão de pré-produção do renoavado RS 3 obtém recorde no segmento dos desportivos compactos com uma volta ao circuito alemão de Nordschleife em 7m33,123s, com Frank Stippler ao volante. 



Renovado em diversos aspetos, o Audi RS 3 confirmou as suas credenciais com o recorde de volta mais rápida na sua classe – a dos desportivos compactos – no circuito alemão de Nürburgring Nordschleige, considerado o “Inferno Verde” pelo facto de ter um dos traçados mais desafiantes do mundo entre as montanhas de Eifel.


Este recorde foi possível devido à melhoria nas capacidades do RS 3 em curva, de acordo com o piloto de testes da marca alemã, que destaca a maior facilidade de inserção em curva e o equilíbrio melhorado.

 

Frank Stippler, piloto de testes e de competição da Audi Sport, cumpriu uma volta em 7m33,123s, validando dessa forma as melhorias técnicas aplicadas no RS 3, cuja abertura de encomendas está agendada para o mês de agosto. O tempo de Stippler bateu o anterior recorde para a classe, que era do BMW M2 Coupé, com um tempo de 7m38,706s estabelecido no ano passado.



“Isso foi a chave para o nosso sucesso. O novo RS 3 curva de forma mais incisiva na curva graças à melhoria na afinação – incluindo a vetorização de binário pelos travões – o que permite ao veículo ser posicionado mais cedo e melhor para a saída da curva desde o apex, no limite”, afirma Stippler, que também já tinha conduzido o RS 3 em 2021 na anterior tentativa de recorde. “O resultado é um ângulo de direção mais reduzido desde o apex até à saída da curva, o que leva a menos fricção e a uma aceleração mais cedo, permitindo ganhar mais velocidade em cada reta seguinte”.


A atuação da eletrónica de controlo para a compilação e análise de dados dinâmicos também permite alterar e adequar o comportamento para maior eficácia, havendo agora um algoritmo melhorado.

A Audi destaca que a função de distribuição de binário de forma completamente independente entre as rodas traseiras em conjunto com a vetorização de binário por travagem e a suspensão desportiva RS com amortecimento adaptativo opcional são essenciais para esse maior equilíbrio em curva e para uma passagem mais veloz nas mesmas.



A motorização não se alterou, continuando a ser o motor 2.5 TFSI de cinco cilindros em linha com 400 cv de potência e 500 Nm de binário máximo, com o modelo utilizado neste recorde a estar equipado também com travões em carbocerâmica, suspensão adaptativa RS e pneus Pirelli P Zero Trofeo R semi-slick para máxima aderência em piso seco. Todos estes elementos estão disponíveis de fábrica, o que valida o recorde de volta. 

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