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Porsche Cayenne Electric: o interior!

Atualizado: 1 de out.

A Porsche divulgou, enfim, as primeiras imagens e informações da quarta geração do Cayenne, Sport Utility Vehicle (SUV) que reposicionou a marca alemã na “linha da frente” da indústria automóvel e conseguiu mais de 1,5 milhões de exemplares vendidos desde 2002. Existirão apenas versões elétricas e anunciam-se potências acima de 900 kW (mais de 1224 cv). E este carro apresenta-nos, também, o painel de bordo para o futuro!...


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É o início (oficial…) da contagem decrescente para o início da produção em série e da carreira comercial da quarta geração do Cayenne, ambas planeadas só para os primeiros meses do próximo ano. Este Sport Utility Vehicle (SUV) novo produzir-se-á em Brastislava, Eslováquia, a exemplo do antecessor apresentado em 2017, que coexistirá no catálogo da marca alemã, por dispor de motorizações de combustão interna e híbridas Plug-In (PHEV), enquanto o automóvel apresentado hoje tem só motorizações elétricas!


 

O Cayenne novo é o Porsche de produção em série mais potente de sempre, o que significa que “implode” os 1108 cv ativos, só muito momentaneamente, no Taycan Turbo GT (1034 cv em “overboost” e com o Launch Control selecionado, “apenas” 789 cv em condições normais!), uma vez que a marca alemã anuncia mais de 600 kW (804 cv), que aumentam para mais de 800 kW (1073 cv) quando o acelerador é pressionado a fundo e, ainda, mais 100 kW (134 cv) com o programa Push-to-Pass. Na prática, tudo somado, possibilidade de mais 900 kW (1224 cv) sob o pé direito! O binário máximo reivindicado para a versão de topo, com motores nos dois eixos, e quatro rodas motrizes, é de mais de 1500 Nm.


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Estes números (provisórios…) permitem 0-100 km/h em menos de 3 s, 0-200 km/h em menos de 8 s e, ainda, mais de 250 km/h de velocidade máxima. Reivindicam-se autonomias de até 600 km e cargas da bateria com 108 kWh de capacidade, de 10% a 80%, em cerca de 16 m, devido a sistema de carregamento ultrarrápido que admite potências de até 400 kW! No Cayenne Electric, existe, ainda, a hipótese de carregamento por indução (sem fios) – a potência máxima é de 11 kW. O SUV novo conta com variante otimizada da base do Macan Electric (e do Audi Q6 e-tron…), a Premium Platform Electric (PPE) do Grupo Volkswagen, arquitetura elétrica de 800 V. E registe este número, que também impressiona: até 600 kW de recuperação de energia em desacelerações ou travagens, como sucede no 9XX Electric com que o António Félix da Costa competia na Fórmula E – o português, recorda-se, deixou a Porsche para representar a Jaguar no Mundial de monolugares elétricos).



Um painel de bordo para o futuro 

Também na Porsche, a E-Performance soma à digitalização do automóvel. No SUV novo, encontramos o painel de bordo da próxima geração de automóveis da marca alemã, com até três monitores digitais – para instrumentação, sistema multimédia e passageiro dianteiro. Todos apresentam tecnologia OLED. O primeiro tem 14,25’’ e admite a personalização das informações apresentadas, e o terceiro, com 14,9’’, autoriza a visualização de conteúdos audiovisuais com o Cayenne em movimento. Curiosamente, as dimensões do segundo, que tem formato curvo na parte inferior, o que representa uma estreia, não foram divulgadas, mas o fabricante apresenta-o como o maior que alguma vez propôs num carro.


O terceiro é equipamento opcional, também o estatuto do sistema de projeção de informações no para-brisas, que conta com tecnologia realidade aumentada e 87’’ de superfície. O 911 inspirou o desenho do interior do Cayenne novo, que a marca apresenta como icónico, devido ao simbolismo de pretender expressar o início de era. Entre os diversos elementos diferenciados e diferenciados, nos dois extremos do painel, encontram-se as saídas (verticais) da climatização e da ventilação, que não dispõem de elementos móveis visíveis e funcionam de forma automática.


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A quarta geração do Cayenne tem mais potencial de personalização do que o SUV de 2017. Só no catálogo para o habitáculo, 13 cores e revestimentos em pele, pele sintética e têxteis, e cinco pacotes de “elementos decorativos”. Pretendendo-se, é possível criar carro “à medida” com o programa Porsche Exclusive Manufaktur. Na lista de novidades no interior do automóvel novo, apoio de braços central e painéis das portas aquecidos (!), e teto panorâmico em vidro com níveis variáveis tanto de opacidade como de transparência (é-o por zonas) – e a seção dianteira pode abrir-se. Por fim, referência muito especial para a estreia do “Mood modes”, função que adapta a iluminação, a climatização, o sistema de som ou a posição dos bancos à predisposição do condutor ou dos passageiros, por permitir mudar, radicalmente, o ambiente a bordo.


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O Cayenne novo é maior que o de 2017. Mede 4,979 m de comprimento (+49 mm) e 3,020 m de distância entre eixos (+35 mm). E tem compartimento de carga sob o “capot” (no “frunk”, 90 litros mais do que suficientes para arrumar, por exemplo, o cabo para carregamento da bateria) e bagageira com 781 a 1598 litros.

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