R26: as cores da Audi na F1
- José Caetano

- há 2 dias
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A Audi, antecipando a estreia no Mundial de Fórmula 1, na temporada de 2026, em substituição da Kick Sauber-Ferrari, a equipa suíça que os alemães “absorveram”, apresentou o R26 Concept e mostrou as cores e as formas do primeiro monolugar da marca na categoria-rainha do desporto automóvel. Ambição assumir: ganhar o primeiro título cinco anos depois da estreia, em 2030!
O Mundial de 2025 aproxima-se do fim e, mesmo com o título de pilotos ainda por atribuir (Lando Norris, da bicampeã McLaren-Mercedes, lidera com margem cada vez mais confortável, mas o parceiro de escuderia Oscar Piastri e o tetracampeão Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT, também estão na corrida), já começou a contagem decrescente para 2026, ano de mudanças relevantes no regulamento técnico da Fórmula 1, com a introdução de gerações novas tanto de monolugares, como de unidades de potências. E há, também, mais duas equipas a caminho das grelhas de partida: Audi e Cadillac.

A primeira, durante encontro em Munique, Alemanha, apresentou o R26 Concept, estudo que não é mais do que a antevisão (possível…) do primeiro monolugar dos alemães na categoria-rainha do desporto automóvel, investimento surpreendente que exigiu até a compra da Sauber, escuderia que tem licença da Suíça e compete com unidades de potência fornecidas pela Ferrari. Originalmente, em 2022, quase em simultâneo com o anúncio da entrada no Mundial de Fórmula 1, mas a marca, em 2026, comprou a totalidade do capital e iniciou o processo de reestruturação, de forma a preparar-se (muito) bem para “empreitada” tão ambiciosa, Este plano e o arranque do desenvolvimento da unidade de potência em Neuberg, Alemanha, tiveram o apoio de fundo soberano (Catar), que adquiriu, entretanto, participação minoritária em equipa que decidiu, para esta estreia, manter dupla de pilotos que associa juventude e talento (Gabriel Bortoleto) a experiência e regularidade (Nico Hülkenberg).
O R26 Concept introduz a identidade visual da Audi na Fórmula 1. E a combinação cromática escolhida pela marca dos quatro anéis não surpreende: cinzento prata, preto e vermelho. Os homens-fortes da escuderia são ex-Ferrari Mattia Binotto e o ex-Red Bull Jonatham Wheatley. No evento de Munique, o administrador-delegado da Audi, Gernot Doellner, expressão a ambição da marca. “Os primeiros dois anos serão de aprendizagem, mesmo se também ambicionados resultados positivos. A partir de 2028, seremos bem mais fortes e, em 2030, estaremos já a competir pela vitória no campeonato”, disse.
Mattia Binotto apresentou mais-valia da Audi. “A decisão de desenvolvermos tudo internamente, do chassis à unidade de potência, torna o projeto mais complexo, é verdade, mas também representa vantagem competitiva importante. Para sermos bem-sucedidos e conquistarmos o que ambicionamos, temos de comandar tudo, não podemos trabalhar como as equipas-cliente”, explicou.

Já Jonathan Wheatley elogiou o desempenho Kick Sauber-Ferrari na temporada de 2025, depois de campeonato de 2024 dececionante. “O que encontrei deixou-me satisfeito. A equipa é muito mais jovem e talentosa do que esperava. E os registos deste ano provam que tinha encontrado o caminho da competitividade. Vivem-se tempos de transformação e o nível de confiança aumentou com o entusiasmo e o investimento da Audi. Recentemente, no Brasil, no Grande Prémio de São Paulo, a Sauber conseguiu proeza formidável, reconstruindo o carro de Bortoleto destruído no Sprint de sábado para a corrida de domingo. O ano passado, na minha opinião, seria impossível”, garantiu.
























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