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Renault Clio “mais latino e sexy”

O Renault Clio, nexta sexta geração, foi desenhado com premissa clara: tinha de ser "mais 'sexy', isto é, latino e emocional”. As palavras pertencem à diretora de Design de Projetos da Renault para os segmento A e B, Paula Fabregat-Andreu, que recorreu até ao exemplo da mousse de chocolate para explicar o que pretendia dizer!...


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A renovação visual do Clio causou muita surpresa, principalmente pelo distanciamento da geração precedente. Incorpora a linguagem de estilo mais atual da Renault, mas também enfatiza a ideia de que o carro tinha de ser, na imagem, mais emocional e menos racional, apresentando-se, por isso, como muito mais do que atualização estética.

 

Anunciado como um dos carros estruturantes da filosofia da gama dupla da Renault – mecânicas de combustão e híbridas, por um lado, e motores elétricos, por outro –, o Clio VI reveste-se de grande importância para a marca do losango, pois é um “best-seller”, estatuto que não travou a ambição de criar um utilitário disruptivo em muitos aspetos. Foi isso mesmo que a diretora de Design de Projetos da Renault para os segmentos A e B, Paula Fabregat-Andreu, que também tem “às costas” trio icónico de carros 100% elétricos (5 E-Tech, 4 E-Tech e Twingo E-Tech) contou a E-AUTO.

 

“Tínhamos a vontade de tornar o carro mais dinâmico e expressivo. Queríamos que fosse capaz de causar 'amor à primeira vista', carregando a estratégia de desenho ‘new wave’ com linguagem 'agressiva', sim, mas também sensual”, começa por explicar a responsável francesaa, sublinhando atributos como a silhueta muito esculpida, o "capot" com linhas musculadas ou a forma da grelha dianteira.



Mousse de chocolate e uma colher 

O termo "esculpido" não surge de forma desapropriada, já que Fabregat-Andreu procurou destacar o jogo de volumes positivo e negativo introduzido na carroçaria da sexta geração do Clio, o que pode ser visto de forma muito notória junto dos grupos óticos. Para tornar esta ideia ainda mais clara, falou-se de mousse de chocolate – figuradamente, claro!

 

“Pediram-nos para fazermos o carro mais ‘sexy’ da história do Clio. Imaginem uma mousse de chocolate e que, com uma colher pequena, tiram um pouco, ficando o vazio. Foi isso que tentámos fazer com todos os volumes negativos que marcam esta abordagem estética. Este 'design' é cativante, acreditamos”, disse, confessando que este projeto também foi segredo muito bem protegido internamente até ao momento da apresentação à direção da marca, o que aconteceu com o produto já muito próximo do desenho definitivo.


Outra ideia arrojada do Clio encontra-se na traseira, que tem o formato de “spoiler” duplo, uma vez mais recorrendo ao jogo de volumes, que se aplica até aos farolins, que são revolucionários na forma como aparecem divididos. A inspiração veio do mundo dos superdesportivos. O carro novo é 6 mm mais longo e 20 mm mais largo do que o anterior, mas aparenta até ser mais compacto, precisamente devido a este desenho.



“No global, vejo este carro como uma harmonia perfeita entre silhueta esculpida e os seus volumes. A nossa estratégia é criar elementos icónicos para cada carro novo”, explica.

 

O Clio apresentado no IAA Mobility de Munique, Alemanha, será lançado nos principais mercados europeus durante o primeiro trimestre de 2026, com motorizações térmicas e híbridas (na gama, e apresentado como referência em matéria de eficiência, novo 1.8 Full Hybrid E-Tech com 160 cv). Os preços serão anunciados em data mais próxima do arranque da comercialização.

 

Na edição 17 de E-AUTO, disponível nas bancas ou em edição digital, contamos-lhe tudo sobre esta sexta geração do Renault Clio.

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