Russell e Mercedes na “pole” no Canadá
- José Caetano
- 15 de jun.
- 3 min de leitura
George Russell, em Mercedes, assegurou a primeira posição na grelha de partida para a 54.ª edição do Grande Prémio de Canadá, a 44.ª em Montreal. O britânico da Mercedes repetiu o resultado de 2024 no Circuito Gilles Villeneuve, depois de derrotar, por 0,160 s, o neerlandês Max Verstappen, da Red Bull, no “match point” da sessão! Australiano Oscar Piastri, da McLaren-Mercedes, “apenas” terceiro na qualificação para a ronda 10 do Mundial.

O britânico George Russell, da Mercedes, garantiu a “pole position” para o Grande Prémio do Canadá, a ronda 10 da edição de 2025 do Mundial de Fórmula 1, depois de percorrer os 4,361 km do Circuito Gilles Villeneuve de Montreal em 1.10,899 m, à velocidade média de 221,436 km/h. O piloto de 27 anos, vencendo o neerlandês Max Verstappen, por 0,160 s, na ponta final da sessão, conseguiu a sexta primeira posição em grelhas de partida na categoria, mas somente a primeira num ano sob domínio da McLaren (nas primeiras nove corridas da temporada, em qualificação, a escuderia inglesa conquistou seis “poles”, quatro com Piastri e duas com Norris, perdendo a sessão apenas em três ocasiões, todas para Verstappen e Red Bull, no Japão, na Arábia Saudita e em Miami).
Russell, depois da qualificação, manifestou-se surpreendido com resultado com que talvez não contasse, independentemente da competitividade e da velocidade com que os Mercedes surgiram no circuito semipermanente inaugurado na Ilha de Notre Dame em 1978 (na corrida de estreia, vitória do herói local Gilles Villeneuve, num Ferrari) e que recebe, este ano, o Grande Prémio do Canadá pela 44.ª vez.
“No fim da volta, quando vi que estava na primeira posição, fiquei surpreendido, é verdade, mesmo sabendo que tinha feito tudo bem e que fui mais rápido em todas as curvas do circuito, por contar com essa informação no volante. Provavelmente, esta volta está entre as mais excitantes da minha carreira e fico feliz por tê-la feito aqui, à frente de multidão fantástica de adeptos”, disse Russell, que ainda brincou com o facto de iniciar a corrida ao lado de Verstappen, depois do incidente que os dois protagonizaram em Espanha, na ronda anterior do campeonato. “Ainda tenho muitos disponíveis na minha ‘conta pessoal’, posso arriscar mais”, exclamou.

Russell, na volta da “pole”, tinha pneus médios no Mercedes, também o composto montado no Red Bull de Verstappen. Já Piastri, piloto que comanda o campeonato com mais 10 do que Lando Norris, o parceiro na McLaren-Mercedes, e 49 do que o neerlandês tetracampeão mundial, apresentou-se com Pirelli macios e conseguiu somente o terceiro melhor registo da sessão, à frente do Mercedes de Andrea Kimi Antonelli, o melhor “rookie” nesta qualificação.
Lewis Hamilton, em Ferrari, o piloto com mais vitórias em Montreal (sete), recorde dividido com Michael Schumacher, ganhou o “mano a mano” com Charles Leclerc (o monegasco da Scuderia foi oitavo, atrás do surpreendente Fernando Alonso, da Aston Martin, e do “dececionante” Lando Norris).

Na qualificação no Canadá, dois pilotos penalizados: Isack Hadjar e Yuki Tsunoda. O primeiro, da Racing Bulls-Honda RBPT, foi nono, mas “perturbou” volta rápida de Carlos Sainz, da Williams-Mercedes, durante o primeiro segmento do programa e, por isso, recua para 12.º na grelha de partida. O segundo, eliminado no fim da Q2, com o 11.º tempo, ultrapassou Oscar Piastri sob bandeira vermelha no treino livre 3 e perdeu 10 lugares, o que significa a última posição no arranque para o Grande Prémio (70 voltas) que tem início marcado para as 19h00 de Portugal Continental.
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