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Foto do escritorJosé Caetano

Sainz no topo do Evereste!

Atualizado: 25 de mar.

Início de temporada alucinante para o espanhol. Depois de informado que não tem, ainda, equipa para 2025 (a Scuderia contratou Hamilton!), Carlos subiu ao pódio do Bahrain (3.º), não competiu na Arábia Saudita (crise de apendicite colocou-a numa mesa de operações) e, este domingo, na ronda 3 do Mundial, ganhou o Grande Prémio da Austrália



A ronda 3 do Mundial de Fórmula 1 de 2024 reservava uma surpresa! Max Verstappen, depois de assegurar a 3.ª “pole position” consecutiva em Melbourne, perseguia a 2.ª vitória no Grande Prémio da Austrália. Conseguindo-a, igualaria recorde de que é proprietário, conseguindo, pela 2.ª vez, uma sequência de 10 triunfos na categoria mais importante do desporto automóvel. Favoritíssimo, o neerlandês viu-se, no entanto, confrontado com problemas no Red Bull e, na volta 4, já depois de ultrapassado por Sainz, na 2, “saiu de cena”, com avaria no RB20.



Verstappen não abandonava grande prémio na Fórmula 1 desde a 3.ª corrida do Mundial de 2022, curiosamente, realizada no Albert Park de Melbourne! Coincidência? Seguiram-se 43 grandes prémios sem desistências e com 35 vitórias, incluindo um recorde de 19 em 22 no ano passado. O problema na Austrália não removeu Max do comando de campeonato de pilotos que ambiciona ganhar pela 4.ª vez consecutiva, mas o neerlandês manifestou-se frustrado com a falha do travão traseiro direito, que começou a manifestar-se após o “tiro de partida”.


"O problema manifestou-se logo após o arranque. A temperatura aumentou até começar o fogo! Não sabia o que estava a acontecer e a equipa está a tentar compreender as causas. Depois de tudo o que ganhámos, inevitavelmente, sabia que este dia acabaria por chegar. Claro que estou dececionado. Nunca gostámos de abandonar, mas não posso esquecer-me de tudo o que vivi nestes dois anos. O importante é percebermos a razão para evitarmos uma repetição deste dia», disse Verstappen.



Estreia a ganhar sem arrancar da “pole position”

Sainz, em contrapartida, manifestava-se felicíssimo com o resultado. Para o piloto de Madrid,a vitória em Melbourne é apenas a 3.ª da carreira na Fórmula 1 (conseguiu as outras em 2022, na Grã-Bretanha, e em 2023, em Singapura). O espanhol somou, também, o 20.º pódio da categoria e, nos últimos 30 grandes prémios no Mundial, apenas ele conseguiu derrotar os monolugares da Red Bull – e conseguiu-o até por duas vezes!


Para Carlos Sainz, neste início de temporada, uma "montanha-russa" de emoções! Primeiro, o anúncio do fim da relação com a Ferrari iniciada em 2021. Depois, a 3.ª posição no Bahrain, no arranque da edição 75 do Mundial de Fórmula 1 e uma crise de apendicite que impediu a presença na ronda 2 do campeonato, em Jeddah, na Arábia Saudita. Finalmente, depois de contrarrelógio para recuperar, vitória na Austrália, a 1.ª sem arrancar para o grande prémio da 1.ª posição da grelha de partida!



"Não é fácil descrever o que estou a sentir. Que turbilhão de emoções! Sinto-me muito, muito feliz. A corrida, fisicamente, não foi fácil, mas tive a sorte de poder controlá-la quase de início a fim, gerindo tanto o ritmo como a degradação dos pneus. Já tive dias mais difíceis... Também estou contente pelo resultado equipa, com o Charles na 2.ª posição. Trabalhou bastante para atingir este nível e foi recompensada», afirmou o espanhol depois de "escalar a montanha mais alta do mundo" (Evereste).


Para a Ferrari, percebe-se pelas declarações de Sainz, Austrália importante. A Scuderia (des)espera por título(s) desde 2008, mas ganhou em Melbourne pela 10.ª vez, um registo que também representa um recorde. Mais: os italianos celebraram o 86.º “1-2” no Mundial de Fórmula 1, o 1.º no Albert Park em 20 anos (Shumacher-Barrichello em 2004) e somente o 2.º esta década (Leclerc-Sainz no Bahrain-2022) e o 5.º em 14 anos! A 2.ª equipa com mais "duplas" é a Mercedes, com um total de 59; a Red Bull é “apenas” 5.ª, com 30.



Mercedes continua “fora de jogo”

Para a Mercedes, Austrália dececionante. Hamilton abandonou na volta 17, com problema na unidade de potência, enquanto Russell foi protagonista de acidente aparatoso na 58, já com a bandeira de xadrez quase à vista, quando atacava a 6.ª posição de Fernando Alonso. A escuderia alemã não teve monolugar no final do grande prémio, o que aconteceu apenas pela 1.ª vez em 63 corridas – é preciso recuar-se até ao Azerbaijão-2021 para encontrarmos situação igual! Já o espanhol da Aston Martin recebeu uma penalização (muito polémica!) de 20 segundos por condução antidesportiva e acabou classificado só em 8.º.

 

Por fim, McLaren atrás dos Ferrari, com Lando Norris 3.º e Oscar Piastri 4.º. Para o britânico de 24 anos, este 14.º pódio na Fórmula 1, 1.º em 2024, torna-o no piloto com mais “top-3” sem vitórias na categoria, passando a deter um ”recorde” pouco desejado que partilhava com o alemão Nick Heidfeld. Para a escuderia, 1.º pódio no Albert Park de Melbourne desde 2014, resultado que confirma, teoricamente, progressos na competitividade de 2023 para 2024.



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