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Vitória de Russell, título da McLaren

George Russell, em Mercedes, ganhou a 16.ª edição do Grande Prémio de Singapura, ronda 18 do Mundial de 2025. É o primeiro pódio do britânico no Marina Bay, a quinta vitória na Fórmula 1 e a segunda nesta temporada. A McLaren-Mercedes, com a terceira posição de Lando Norris, atrás de Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT, e a quarta de Oscar Piastri, sagrou-se, precocemente, bicampeã de construtores. É o 10.º título da escuderia britânica – mais, apenas a Ferrari, com 16.


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Toto Wolff, o diretor da Mercedes, no final do Grande Prémio de Singapura, a ronda 18 do Mundial de 2025, em declarações à televisão alemã, decidiu acabar com os rumores sobre a dupla de pilotos da escuderia para 2026, ano de regulamentação técnica nova na Fórmula 1, e confirmou o prolongamento dos contratos tanto com George Russell como com Kimi Antonelli. O austríaco fê-lo na “ressaca” da vitória do britânico de 27 anos e da quinta posição do “rookie” italiano de 19 na corrida noturna realizada Marina Bay, e sob condições climatéricas muito adversas (calor e humidade).



Russell, em 16 edições desta corrida, é o 11.º piloto a ganhar em Singapura após arranque da “pole position” – e o sexto vencedor diferente nas últimas seis edições do grande prémio na cidade-estado do sudeste asiático –, estatística que demonstra a importância da qualificação neste circuito citadino. O britânico teve apenas de “sobreviver” ao ataque de Max Verstappen, segundo na grelha de partida, no arranque do grande prémio, o que conseguiu sem dificuldades, embora o tetracampeão em título até tivesse arriscado na escolha de pneus, optando pelo composto mais macio para contar com aderência extra nos primeiros metros do grande prémio. Arriscar, arriscou, mas não funcionou!... E, assim, quinta vitória de George na Fórmula 1, a segunda em 2025 (primeira em Montréal, no Canadá, na ronda 10 da temporada, também a partir da primeira posição da grelha de partida).


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No arranque, atrás de Russell e Verstappen, Lando Norris, apenas quinto na qualificação, também arriscou. O britânico da McLaren-Mercedes é o adversário número um do australiano Oscar Piastri na corrida ao título de pilotos e apresentou-se em Singapura com menos 25 pontos do que o companheiro de equipa. Essa agressividade permitiu-lhe ganhar duas posições nos primeiros metros da corrida, após toques em Verstappen e Piastri. O primeiro ignorou-o, o segundo manifestou-se desagradado com o episódio e disse-o à equipa.


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George sempre no comando das operações 

Depois, corrida tensa, sim, mas sem muita história. Russell manteve-se sempre no comando das operações, beneficiando do facto de Verstappen ter de preocupar-se mais com a degradação dos pneus macios, o que permitiu que o piloto da Mercedes ganhasse vantagem cada vez mais confortável. O britânico perdeu a liderança da corrida apenas na fase das paragens nas boxes, entre as voltas 26 e 28. Atrás, Verstappen também nunca permitiu que Norris “atacasse” a segunda posição, com o neerlandês a proteger-se sempre bem das aproximações do britânico, mesmo queixando-se de problemas no funcionamento da caixa de velocidades do Red Bull-Honda RBPT.


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“Um momento fantástico, sobretudo depois do que aconteceu em 2023 [Russell encontrava-se na luta pela vitória, mas perdeu o controlo do Mercedes na última volta da corrida em Singapura e colidiu com muro do Marina Bay]. E um resultado incrível para a equipa, que trabalhou muitíssimo bem durante todo o fim de semana. Temos de sentar-nos para percebermos as razões por detrás deste nível de ‘performance’, de forma a tentar mantê-lo até ao final da temporada”, exclamou Russell.



Já Verstappen manifestou-se conformado com o resultado. “Arranquei do lado sujo da pista e tentei o que pude, mas esta corrida foi bem mais difícil do que antecipava, por razões que ainda temos de descobrir. Sinceramente, penso que conseguimos o melhor resultado possível”, disse Verstappen, que não desistiu, ainda, da corrida ao pentacampeonato. O neerlandês despediu-se do Marina Bay com menos 41 pontos do que Lando Norris e 63 do que Oscar Piastri. Até ao final da temporada, com seis grandes prémios e três corridas de Sprint no calendário, um piloto pode somar um máximo de 174 pontos…


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McLaren bicampeã de construtores 

Em Singapura, Norris, pela terceira vez consecutiva, somou mais pontos do que Oscar Piastri e diminuiu a desvantagem para o comandante do Mundial, desta vez de 25 para 22. No Marina Bay, os pilotos da McLaren-Mercedes cumpriram o plano da escuderia e comemoraram a conquista do 10.º título de construtores, segundo consecutivo, proeza que a equipa não conseguia desde 1991, ano em que festejou um tetracampeonato, com Ayrton Senna e Gerhard Berger. Agora, na Fórmula 1, só a Ferrari é mais bem-sucedida, com 16 troféus.

 

“Isto é espetacular, há muito tempo que não conseguíamos resultado semelhante. Devemo-lo à nossa equipa incrível de mulheres e homens e a dois pilotos muito talentosos”, disse o patrão Zak Brown. “O campeonato tem mais seis grandes prémios, o que torna esta proeza ainda mais incrível. E, sim, estamos a trabalhar muito para continuarmos esta série, o que não será nada fácil, devido à mudança de regulamentos no próximo ano”, reconheceu o diretor Andrea Stella.



Lando Norris também elogiou a equipa. “O George e o Max não cometeram erros e, num circuito com tão poucos pontos de ultrapassagem, tenho de sentir-me feliz com este resultado e, sobretudo, com o título de construtores, que todos temos de comemorar, por merecermos este momento de felicidade. Os toques no início do grande prémio? Eram inevitáveis!… Tentei evitar o contacto com o Max, aquela zona da pista é muito escorregadia e acabei por bater, ligeiramente, no Oscar. Vou ver as imagens, mas penso que fiz tudo bem”, concluiu o britânico.


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