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6 Horas de São Paulo no regresso do WEC

Este domingo, às 15h30 em Portugal Continental, arranque da segunda metade da temporada do Mundial de Resistência (WEC), com a quinta edição das 6 Horas de São Paulo, no Autódromo José Carlos Pace. No Brasil, 18 hipercarros e 18 LMGT3. Em 2025, quatro corridas, quatro vitórias do 499P da Ferrari na categoria principal. Entre os 101 pilotos, só um português, Bernardo Sousa, em Ford Mustang LMGT3.


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O Autódromo José Carlos Pace, ou Interlagos, nome que remete para a localização "entre lagos" do circuito com 4,390 km e 15 curvas, comemora 85 anos em 2025. A infraestrutura, a maior do género no Brasil, regressou ao mapa do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) em 2024, recuperando, assim, o estatuto que deteve nas primeiras temporadas de competição reanimada em 2012. E, assim, domingo, às 15h30 de Portugal Continental, quinta edição das 6 Horas de São Paulo.

 

Os hipercarros que competem na categoria principal do WEC, em Interlagos, num circuito desafiante, devido à extensão reduzida da volta e às muitas mudanças de inclinação, atingem velocidades na ordem dos 305 km/h e movimentam-se quase 50% do tempo em aceleração. E São Paulo proporciona, também, diversos pontos de ultrapassagem. Na corrida que marca o arranque da segunda metade do ano, a luta pelo título intensifica-se. Até aqui, em quatro corridas, quatro vitórias do 499P da Ferrari (uma com o 50 e o 83, e duas com o 51), incluindo na 93.ª edição das 24 Horas de Le Mans, corrida ganha pelo “cavallino rampante” inscrito como privado pela AF Corse.



Para os adeptos mais supersticiosos, apenas um número de carro venceu mais do que uma vez em São Paulo: o 51 da AF Corse Ferrari, primeiro LMGTE Pro em 2012 e 2013. Atualmente, o 499P com o 51 comanda a categoria Hypercar do Mundial... Se estas estatísticas contarem, Antonio Giovinazzi, Alessandro Pier Guidi e James Calado favoritos no Brasil. Curiosamente, a corrida nunca foi ganha por carro que estivesse posicionado fora da primeira fila na grelha de partida, facto que aumenta a importância da qualificação. Em 2024, domínio da Toyota, com os GR010 Hybrid – 7 primeiro na Hyperpole e 8 nas 6 Horas. No entanto, esta temporada, a campeã de construtores em título ainda não tem pódios…

 

A Porsche, que detém o título de pilotos, conseguiu o primeiro pódio do ano em Le Mans, graças à inspiração de Kévin Estre, Laurens Vanthoor e Matt Campbell, com o 963 número 6. Francês e belga não contarão com o apoio do australiano em São Paulo, mas apresentam-se muito motivados tanto pelo resultado em França como pelo regresso da marca alemã ao circuito em que comemorou a primeira vitória na categoria de topo do Mundial de Resistência, em 2014, com o 919 Hybrid – depois, mais 13 primeiros lugares. E Porsche e Toyota podem muito bem aproveitar o BOP que penaliza os Ferrari 499P – mais peso (12 kg) e menos potência (9 kW) –, devido aos sucessos nas primeiras quatro corridas do ano!



O “pelotão” da categoria LMGT3 tem, também, 18 participantes. Este ano, apenas a Porsche, com o 911 GT3 R #92 da Manthey 1st Phorm comemorou duas vitórias, a primeira em Imola, a segunda em Le Mans, resultados que asseguram a primeira posição no campeonato a Ryan Hardwick, Richard Lietz e Riccardo Pera. Bernardo Sousa, no Ford Mustang da Proton Competition, representa Portugal na corrida de São Paulo. O português encontra-se na temporada de estreia no WEC, mas já tem quarto lugar no currículo (conseguiu-o em Spa-Francorchamps, Bélgica, na ronda 3 do campeonato). 

 

A qualificação, com a Hyperpole – “arruma” os primeiros 10 na grelha de partida –, está marcada para sábado, às 18h45 de Portugal Continental.

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