Filipe Albuquerque, na 11.ª participação nas 24 Horas de Le Mans, corrida que venceu em 2020, em LMP2, ano em que também conquistou o título mundial na categoria, entrou com o “pé esquerdo” na corrida de resistência mais importante do desporto automóvel.
O piloto de Coimbra, único português em ação na edição 92 de Le Mans, ao volante do Oreca 07-Gibson número 23 da United Autosports USA, partilhando a condução do protótipo com os ingleses Ben Hanley e Ben Keating, protagonizou o arranque determinado pelo agitar da bandeira francesa por Zidenide Zinade e manteve-se sempre no “top-5” da categoria, depois de arrancar da quarta posição entre os LMP2, atrás dos 23 hipercarros participantes na corrida, mas problema no alternador durante a terceira hora da prova, obrigaram a paragem prolongada nas boxes da equipa e, consequentemente, à perda de tempo a mais.
“Infelizmente, o carro parou com problemas no alternador. Páramos para resolver a situação, encontraram uma pedra naquele componente, mas a reparação demorou mais de uma hora.
Regressámos a pista, mas fizemo-lo já sem qualquer ambição no que respeita ao resultado, apenas focados em dar o nosso melhor e aprendermos o que pudermos até à bandeira de xadrez.
Agora, o nosso objetivo é apenas terminarmos com o sentimento do dever cumprido”, disse o piloto de 39 anos, que compete a tempo inteiro no campeonato norte-americano de resistência (IMSA).
Nas primeiras horas de Le Mans, com mais de 350.000 espectadores no Circuito de La Sarthe, à geral, Ferrari (499P), Porsche (963) e Toyota (GR010 Hybrid) na luta pela liderança. No entanto, com muitas horas de corrida pela frente, recorda-se a máxima das 24 Horas: “É Le Mans que escolhe o vencedor, nunca uma equipa, um automóvel ou um piloto”! A marca italiana liderava no final da primeira e da segunda horas, com o 499P número 50, completou a terceira, a quarta, a quinta e a sexta com o 83 na primeira posição, mas sempre debaixo de olho do 963 número 5 e do GR010 Hybrid número 8. E, na mesma volta do primeiro comandante, encontravam-se 13 hipercarros de cinco marcas (somam-se Cadillac e BMW)!
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