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Ao volante do VW ID. Cross Concept

A Volkswagen ambiciona contribuir de forma ainda mais relevante para o sucesso da eletrificação do automóvel na Europa, razão por detrás do desenvolvimento de geração nova de carros sem motores de combustão interna. O programa “Electric Urban Car Family” nas mãos de SEAT/Cupra pressupõe o arranque da produção de quatro viaturas até ao fim de 2026, e dois com o logotipo da marca alemã: ID. Polo e ID. Cross.


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Dias depois de apresentarmos as primeiras impressões de condução do Raval que a Cupra produzirá em Martorell, no quartel-general da SEAT, nas mesmas linhas de montagem do Volkswagen ID. Polo, relatamos-lhe a experiência aos comandos do ID. Cross Concept, que experimentámos na forma de estudo e não de protótipo de desenvolvimento, e em percurso fechado na Marina de Cascais, em vez de estrada pública. Assim, o primeiro contacto proporcionou-nos muitas mais conclusões do que este segundo, uma vez que percorremos apenas algumas centenas de metros e sempre num ambiente muito controlado. Protótipo é protótipo!…

 

O ID. Cross Concept é carro importantíssimo para a Volkswagen, por competir no segmento B com o formato da moda (Sport Utility Vehicle), a combinação que vale mais vendas de automóveis novos na Europa. O modelo aparecerá no mercado só no final do ano, depois da entrada em cena do ID. Polo, que está programada para setembro de 2026. A marca apresenta-o como alternativa ao T-Cross fabricado em Pamplona, Espanha, precisamente a unidade que ganhou a corrida à produção – e fá-lo-á nas mesmas linhas de montagem do “gémeo” Skoda Epiq.


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Espaço no interior e na mala 

Desconhece-se o plano da Volkswagen para o T-Cross apresentado em 2018, mas admite-se a possibilidade de a marca descontinuar, faseadamente, a produção do SUV mais pequeno da gama (4,1 m), ação que permitiria ganhar muita capacidade na unidade de Pamplona. Este ID. Cross diferencia-se pela motorização elétrica, o desenho (Pure Positive é o nome da linguagem de “design” nova dos alemães) e as dimensões, com mais 8 cm de largura para benefício da liberdade de movimentos nos bancos traseiros. O compartimento de carga, com os encostos dos bancos de trás na vertical, tem 450 litros de capacidade. E também existe compartimento de carga sob o “capot”, o denominado “frunk”, com 25 litros.


O ID. Cross baseia-se na plataforma MEB+ (chamam-lhe, igualmente, MEB Entry e MEB Small), arquitetura derivada da MEB de ID.3 & Cia. desenvolvida para geração nova de carros elétricos com tração dianteira e “preços-alvo” a partir de 25.000 € - 28.000 € a 30.000 € no caso deste SUV. A marca assegura que o trabalho realizado na estrutura permite a integração de mais funções e sistemas. No Concept, motor com 211 cv (155 kW) alimentado por bateria que permite até 420 km de condução entre cargas da bateria. Todavia, desconhecendo-se a capacidade do acumulador, desconhecem-se o consumo e a eficiência.


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Na Cupra, sobre o Raval, menos segredos… Na versão de topo VZ Extreme, 218 cv (160 kW), bateria com 52 kWh de capacidade, até 361 km entre recargas, arranque 0 100 km/h em 6,4 s e 170 km/h. Na Dynamic e na Dynamic Plus, 210 cv (155 kW) e duas baterias – a alternativa à NMC com 56 kWh é a LFP com 38 kWh, que permite apenas até 300 km. A marca na “órbita” da SEAT não anunciou só as combinações motor-bateria.

 

Excessos da digitalização eliminados 

A partir do verão de 2026, entre os concorrentes do ID. Cross, FIAT Grande Panda e Renault 4 E-Tech Elétrico. Assim, o Marketing da Volkswagen, com a administração a apoiá-lo, adotou um sistema de nomes novo. O primeiro protótipo do SUV para o segmento B, apresentado em março de 2023, chamava-se, recorda-se, ID. 2all. Há outra decisão estratégica por detrás do plano da marca alemã: propor aos clientes os automóveis que querem e por preços que possam pagar, ou eletrificação muito mais lenta do que rápida.


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Esta mudança expressa-se, igualmente, no interior do ID. Cross, com a eliminação do excesso de digitalização. Mantém-se os monitores para a instrumentação (11’’) e o sistema multimédia (13’’), mas os comandos físicos estão de regresso tanto ao volante, como ao painel de bordo, nomeadamente para controlar a climatização. E passam a existir quatro botões para os quadros vidros elétricos, em vez de apenas dois, como acontece no ID. 3. Os materiais dos revestimentos também são novos.

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