BYD Dolphin G: PHEV em 2026
- António de Sousa Pereira

- há 5 horas
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Tendo como ponto de partida declarações preferidas por Stella Li, vice-presidente da BYD, a publicação britânica Autocar avança que a marca chinesa se apresta a entrar em concorrência direta com modelos com a reputação, e a tradição, de VW Golf GTE, Toyota Prius e afins.

Ao que tudo indica, o protagonista dessa batalha será o novo Dolphin G, um hatchback animado por uma motorização híbrida plug-in (PHEV), concebido especificamente a pensar no mercado europeu, e constituindo, para o Velho Continente, uma alternativa à sua variante totalmente elétrica (animada por um motor de 204 cv, alimentado por uma bateria com 60,4 kWh de capacidade, capaz de permitir-lhe anunciar 427 km de autonomia no ciclo combinado WLTP).
Com pouco menos de 4,3 m de comprimento, cerca de 1,8 m de largura, um pouco mais de metro e meio de altura, e uma distância entre eixos de 2,7 m, espera-se, no que â mecânica diz respeito, que o Dolphin G esteja mais aparentado com o Atto 2 DM-i, a variante híbrida plug-in, esperada em Portugal durante o primeiro trimestre do próximo ano, do pequeno SUV, por ora, disponibilizado em território luso somente em duas derivações elétricas (177 cv, bateria de 45,1 kWh, 312 km de autonomia; e 204 cv, bateria de 64,8 kWh, 430 km de autonomia). Nesse caso, a conjugação entre um motor 1.5 turbo a gasolina, um motor elétrico integrado na caixa de velocidades de variação contínua E-CVT, e uma bateria com 18 kWh de capacidade, resulta numa potencia combinada de 212 cv, numa aceleração 0-100 km/h cumprida em 7,5 segundos, numa velocidade máxima limitada a 180 km/h, numa autonomia de 90 km em modo totalmente elétrico, numa autonomia combinada de 1020 km, e num consumo combinado, no ciclo WLTP, de 5,1 l/100 km. Sendo de prever que estes valores de prestações, autonomia e consumos possam ser ligeiramente melhores num modelo, previsivelmente, um pouco mais compacto, leve e aerodinâmico.

Como não surpreenderá, a executiva chinesa eximiu-se de confirmar quaisquer destas previstas características do Dolphin G, e, até, se essa será, de facto, a sua designação comercial – mas não se coibiu de confirmar que este será, efetivamente, o primeiro automóvel do maior fabricante do mundo de veículos eletrificados concebido especificamente para a Europa, e não uma adaptação à realidade europeia de um modelo já existente na China. Chegando a afirmar que “não existe qualquer mercado na China” para hatchbacks com motorização híbrida plug-in, como o futuro Dolphin G.
A este propósito, não será demais relembrar que, no próximo ano, a DYB começará a produzir automóveis para o mercado europeu na sua nova fábrica na Hungria, começando pelo Dolphin Surf e pelo Atto 2, não sendo, por isso, de todo, descabido crer que, pouco depois, de se lhes possa seguir o Dolphin G.







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