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Jaguar confirma António Félix da Costa

E-AUTO antecipou-o em primeira-mão, em abril, imediatamente após a ronda 5 da Época 11, em Miami, EUA, mas a confirmação surgiu somente agora e poucos dias depois do anúncio (formal…) do fim da relação de três temporadas com a Porsche. António Félix da Costa assinou contrato com a Jaguar para representar a escuderia britânica nas Épocas 12 e 13 do Mundial de Fórmula E. Ian James (ex-McLaren) é o diretor novo de equipa que mantém o piloto neozelandês Mitch Evans.


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O epílogo da história antecipava-se há muito tempo, uma vez que este segredo era pouco secreto! António Félix da Costa, confirmado o ponto final da relação de três anos com a Porsche, tem equipa nova na Fórmula E. Trata-se da Jaguar, escuderia com que assinou contrato para 2025-26 e 2026-27. É a quinta equipa do português no campeonato de monolugares elétricos premiado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) com o título de Mundial, reconhecimento da importância cada vez maior de categoria que teve a primeira corrida (leia-se ePrix) há pouco mais de 11 anos, no dia 13 de setembro de 2014, em circuito montado no Parque Olímpico de Pequim, China – venceu-a Lucas di Grassi, num Audi Sport ABT, brasileiro de 41 anos ainda em atividade na competição, agora como piloto da Lola-Yamaha ABT.


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Félix da Costa, 34 anos, estrou-se na categoria ao segundo ePrix da Fórmula E, em Putrajaya, na Malásia, a 22 de novembro, com as cores da Amlin Aguri, e encontra-se entre os pilotos com mais currículo no campeonato: em 146 ePrix, o português esteve em 144. O piloto português ganhou o título de 2019-20 (Época 6) e registou 12 vitórias, 27 pódios, oito “poles” e quatro voltas mais rápidas! Estatisticamente, em 11 temporadas, 912 pontos somados (111 em 2024-25, Mundial que terminou na quinta posição) e 342 voltas no comando de corridas.

 

António, que gravou vídeo para os leitores de E-AUTO, para comunicar a mudança, encontra-se entre os pilotos de referência na Fórmula E. Mais corridas, somente di Grassi (147) e Jean-Éric Vergne (146). Mais vitórias, Sébastien Buemi e Mitch Evans (14), e Sam Bird (12). O português, com o parceiro neozelandês, que prepara a 10.ª temporada com a Jaguar, forma a dupla mais bem-sucedida na categoria – juntos, contam com 370 ePrix, 26 vitórias, 60 pódios e 18 “poles”!



Em 2025-26, época de despedida do Gen3 Evo, monolugar elétrico introduzido no início de 2024-25. Também para a Jaguar, que perdeu Nick Caddidy para a Citroën, precisamente o piloto que António substitui, mudança de ciclo, com o ex-McLaren Ian James na direção da equipa, sucedendo a James Barclay, que decidiu assumir o comando da estrutura com que a McLaren competirá no Mundial de Resistência (WEC) a partir de 2027. E, assim, tem, também, a missão de preparar a introdução da quarta geração do monolugar elétrico, no campeonato de 2025-26!

 

“Estamos muito felizes por podermos contar com o António na Jaguar TCS Racing. Soma 11 temporadas neste campeonato e habituou-nos a níveis impressionantes de competitividade e consistência. A forma como aborda esta competição alinha-se com os nossos valores e, no fim da era Gen3, acredito que a equipa conseguirá resultados ótimos, por contar com a dupla de pilotos mais competitiva e excitante da Fórmula E”, disse Ian James.



Mitch Evans, amigo muito próximo de Félix de Costa, também deu as boas-vindas ao piloto português. «É o início de era entusiasmante para a Jaguar. O António traz energia nova à equipa, e partilhamos a ambição de vitórias e títulos”, disse o piloto neozelandês de 31 anos. “Fazer parte desta estrutura, integrar marca com história tão rica no desporto automóvel, representa uma honra incrível. Estou muito, muito entusiasmado com este capítulo da minha carreira. Pretendo superar os limites e, com a equipa, comemorar vitórias e títulos”, exclamou o ex- Aguri, Andretti, BMW, DS Techeetah e Porsche.



A Jaguar TCS Racing estreou-se na Fórmula E no campeonato de 2016, no ePrix de Hong Kong. Em nove temporadas, 127 corridas, 22 corridas, 53 pódios, 13 “poles”, e campeã de equipas e construtores na Época 10 (2023-24). Falta-lhe, no entanto, o título de pilotos, o objetivo que pretende perseguir com António Félix da Costa e Mitch Evans. Na Época 11, recorda-se, Oliver Rowland (Nissan) campeão mundial e Porsche, com o português no “plantel”, primeira nas equipas e nos construtores.


Este acordo de António com a Jaguar também “abre a porta” ao regresso do piloto português ao WEC. A partir de 2026, Félix da Costa, sabe E-AUTO, apresentar-se-á na categoria do topo (Hypercar), com a Alpine, com que também assinou contrato por dois anos. A confirmação encontra-se planeada para o fim do mês e espera-se que Félix da Costa experimente o A424 imediatamente após o final do Mundial, a 8 de novembro, no circuito de Sakhir, no Bahrain.

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