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Leapmotor B03X na Europa em 2026

A Leapmotor tem (outro) automóvel novo, também com motorização elétrica, que apresentou no dia de abertura do salão de Guangzhou, na China. O A10 mede 4,20 m de comprimento e mais de 2,6 m entre eixos. Logo, antecipa-se um Sport Utility Vehicle (SUV) concorrente no segmento B, categoria superimportante no mercado europeu. O carro estreia arquitetura técnica nova (Plataforma A). Fora do mercado de origem, este modelo com “longa autonomia” é apresentado como “premium” e inteligente”, e recebe o nome de B03X.


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Desconhece-se o plano de exportação da Leapmotor, que também não confirmou todas as especificações técnicas do B03X com estreia comercial marcada só para o segundo semestre de 2026, no mercado doméstico, mas o fabricante criado em 2015 e parceiro da Stellantis desde 2023 – pouco tempo depois, em 2024, e como contrapartida pela compra de 20% do capital do fabricante por 1,5 mil milhões de euros, apareceu a organização por detrás da entrada da marca na Europa, a “joint-venture” Leapmotor International.

 

De acordo com notícias publicadas na China, mas não confirmadas pela marca, o A10 (ou B03X) tem tração dianteira, motor com 115 kW (156 cv) e duas baterias da CATL, com 38,7 kWh e 51,2 kWh de capacidade. Antecipa-se arranque 0-100 km/h em 6,4 s. Os acumuladores de energia são do tipo LPF (fosfato de ferro e lítio) e de densidade elevada. Equipado com a maior, o Leapmotor percorre mais de 500 km, de acordo com o ciclo de homologação chinês (CLTC), o que equivale mais de 400 km no europeu (WLTP). O sistema também admite carregamentos rápidos – 30% a 80% em 16 minutos, conta-se.



SUV novo adversário de Atto 2 & Cia. 

Concorrente de BYD Atto 2, Fiat 600e, Ford Puma Gen-E, Kia EV3 e Peugeot e-2008 e Opel Mokka Electric, entre outros carros do segmento B com o formato da moda, o B03X, promete-o a Leapmotor, ambiciona “romper” com diversos preconceitos: por exemplo, “premium” é “caro”, carro pequeno tem poucas tecnologias e, ainda, dimensões compactas obrigam a sacrificar a capacidade da bagageira e o espaço no habitáculo. No SUV novo, garante-se, não!

 

Na gama da Leapmotor International, o B03X posiciona-se acima do T03, citadino elétrico (95 cv) que mede apenas 3,62 m de comprimento, e abaixo do B10, o SUV compacto (4,51 m) com introdução na Europa prometida para o primeiro trimestre de 2026, com 218 cv, tração às rodas traseiras e baterias com 56 kWh e 67 kWh de capacidade. O carro baseia-se na Leap 3.5, também a arquitetura técnica de outra novidade confirmada pela marca chinesa para 2026: a berlina compacta B05 (4,43 m).


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Não considerando o T03, os carros da marca com quartel-general em Guangzhou, China, produzem-se apenas como elétricos ou com motorizações do tipo Plug-In (PHEV). No segundo caso, as mecânicas de combustão interna que atuam apenas como extensores de autonomia (combustível utilizado para a produção da energia na bateria que alimenta o motor elétrico de tração. Desconhecem-se os planos da marca para a utilização da tecnologia REEV no SUV novo.

 

Abundância de assistências à condução 

A Leapmotor, para o A10 (B03X), também anuncia tecnologia avançada para apoio à condução porta a porta, o que explica o compartimento por cima do para-brisas, no tejadilho: é a “base” do sensor LiDAR necessário ao funcionamento de diversas assistências eletrónicas. O “cockpit” encontra-se digitalizado e está equipado até com inteligência artificial e atualizações remotas de “software” que aumentam ou melhoram as capacidades dos diversos sistemas de bordo durante todo o ciclo de vida do automóvel.

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O B03X é proposto com seis cores exteriores, jantes de 18’’, puxadores das portas semiocultos, tejadilho do tipo flutuante e assinatura luminosa mais emocional do que racional, por apresentar a forma de “sorriso”, o que garante o reconhecimento imediato do automóvel.  A Leapmotor apresenta este SUV com um “segundo carro acessível, mas ‘premium’, para as deslocações diárias” e uma “solução ótima para todos os condutores que pretendem aderir à mobilidade elétrica, abandonando os motores de combustão interna, mas sem comprometerem a segurança, o espaço e a tecnologia”.

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