Polestar pode estar de saída da China
- João Isaac

- 5 de ago.
- 1 min de leitura
Mau desempenho comercial da marca sueca de automóveis elétricos propriedade do consórcio Geely talvez signifique o fim da linha no mercado chinês.

A notícia, inesperada e surpreendente, surgiu num “website” chinês especializado no setor automóvel doméstico: a Polestar, marca propriedade do consórcio Geely e que tem identidade autónoma da Volvo desde 2017 pode abandonar o maior automóvel mercado mundial – é-o também no domínio dos carros elétricos. Nos primeiros seis meses do ano, o fabricante baseado em Torslanda, na Suécia, vendeu apenas 69 unidades no país asiático, registo dececionante por detrás dos rumores do fim da operação comercial na China ainda em 2025.
O fraco desempenho da marca “premium” não está expresso só no muito baixo volume de vendas no primeiro semestre do ano, mas também em resultados mensais iguais a zero tanto em abril como em maio. Por oposição, no resto do mundo, e no mesmo período, a Polestar, que tem registado muitas dificuldades de crescimento e acumulado resultados negativos, comercializou 30.300 automóveis, o que representa um crescimento de 51%, comparativamente ao mesmo período de 2024.

São vários os sinais de que o fim da Polestar na China pode estar para breve, das “joint-ventures” estabelecidas no país que cessaram atividade às mudanças na equipa de gestão local. Segundo o mesmo “website”, a marca, neste momento, tem apenas um espaço de venda direta no mercado chinês, em Shanghai. As vendas na Internet também foram suspensas e os pedidos para experiências de condução (vulgo “test drive”) passaram a fazer-se por telefone.







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