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Porsche Cayenne Electric sem segredos

Atualizado: há 11 horas

É a quarta geração do Cayenne e a primeira somente com motorizações elétricas. No imediato, duas versões Cayenne (442 cv, 110.086 €) e Turbo (1156 cv, 171.919 €). Este Sport Utility Vehicle (SUV), recorda-se, reposicionou a marca na “primeira linha” da indústria automóvel e, desde 2002, contabiliza já mais de 1,5 milhões de exemplares vendidos. No próximo ano, versões novas e Cayenne Coupé Electric!


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É o fim da contagem decrescente para o início da produção em série e da carreira comercial da quarta geração do Cayenne, ambas planeadas só para os primeiros meses de 2026. Este Sport Utility Vehicle (SUV) novo produzir-se-á em Brastislava, Eslováquia, também o “berço” do automóvel antecessor, que foi apresentado em 2017 e coexistirá no catálogo da Porsche, por contar motorizações de combustão interna e híbridas Plug-In (PHEV), as mais procuradas em todos os mercados que contam (China, EUA e Europa). O automóvel novo tem só motorizações elétricas. Anunciam-se duas versões (Cayenne com 408 cv ou 442 cv e Cayenne Turbo com 857 cv ou 1156 cv) para o lançamento – entregas a clientes apenas partir de abril –, mas prometem-se mais o próximo ano e, ainda, a introdução de segunda variante, com perfil de “coupé”.


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O Cayenne novo é o Porsche de produção em série mais potente de sempre. Logo, “arrasa” o máximo de 1108 cv disponível, momentaneamente, no Taycan Turbo GT (1034 cv em “overboost” e com o Launch Control, 789 cv em condições normais!). A marca alemã anuncia um mínimo de 857 cv e um máximo de 1156 cv. E o “Push-to-Pass” produz 176 cv durante 10 segundos. Nas duas versões, motores nos dois eixos e quatro rodas motrizes. E, também, baterias com 113 kWh de capacidade, a razão por detrás das promessas de até 642 km de autonomia para a Cayenne e de até 627 km para a Turbo. Binários: respetivamente, 835 Nm e 1500 Nm!


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De acordo com a Porsche, no Cayenne, 0-100 km/h em menos de 5 s (promete-se 4,8 s), 0-200 km/h em 18,4 s e, ainda, velocidade máxima limitada a “apenas” 230 km/h, para proteção da autonomia. Os números do Turbo são, sem surpresa, mais contundentes, com 0-100 km/h em 2,5 s (!), 0-200 km/h em 7,4 s e 260 km/h. Para os carregamentos, anuncia-se energia suficiente para mais 323 km no Cayenne e 315 kW no Turbo, contando-se com acesso a carregador de corrente contínua que disponibilize 200 kW durante 0h10, ou aumento da carga armazenada de 10% para 80% em 0h16. Este SUV com arquitetura de 800 V admite potências de até 400 kW.

 

O carregador de bordo tem 11 kW (opcionalmente, 22 kW) e, em 2026, introdução da tecnologia de carregamento por indução (sem fios), também com até 11 kW – e o sistema com placa para instalar no piso de garagem, por exemplo, custará cerca de 5000 €.



Tecnologias “transferidas” da Fórmula E

No Cayenne, quatro modos de condução para selecionar no controlo Drive Modes no volante ou no monitor com comando tátil posicionado, centralmente, no painel de bordo: Comfort, Normal, Sport e Offroad. No Turbo, “flaps” laterais móveis (são ativados aos 55 km/h) para otimização do desempenho aerodinâmico do Porsche. Pormenor: trazem inscritas as coordenadas do túnel de vento no centro técnico de Weissach!

 

O Cayenne novo assenta numa variante otimizada da base do Macan Electric (e do “gémeo” Audi Q6 e-tron), a Premium Platform Electric (PPE). E registe-se mais este número, que também é impressionante: até 600 kW de recuperação de energia em desacelerações ou travagens, como acontece nos 9XX Electric com que a Porsche compete no Mundial de Fórmula E.


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Até seis modos de… humor no interior!

A quarta geração do Cayenne tem mais potencial de personalização do que o SUV de 2017. Só no catálogo para o habitáculo, 13 cores e revestimentos em pele, pele sintética e têxteis, e cinco pacotes de “elementos decorativos”. Pretendendo-se, é possível criar carro “à medida” com o programa Porsche Exclusive Manufaktur. Na lista de novidades no interior do automóvel novo, apoio de braços central e painéis das portas aquecidos, e o maior teto panorâmico em vidro da marca alemã. Conta com tecnologia de níveis variáveis de opacidade (Mate) e transparência (Clear). É-o por zonas (existem dois modos semitransparentes – um com 40%, o Semi, outro com 60%, o Bold) e a seção dianteira admite abertura. Referência, também, para a introdução do Mood Modes (Dynamic, Urban, Journey, Relaxation, Entertainment e Focus), que adapta iluminação, climatização, som bancos aos “humores” quer do condutor, quer dos passageiros, mudando, radicalmente, o ambiente a bordo. E os bancos traseiros são reguláveis eletricamente.


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O Cayenne novo é maior que o de 2017. Mede 4,979 m de comprimento (+49 mm) e 3,020 m de distância entre eixos (+35 mm). E tem compartimento de carga sob o “capot” (no “frunk”, 90 litros mais do que suficientes para arrumar, por exemplo, o cabo para carregamento da bateria) e bagageira com 781 a 1598 litros.

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