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BMW lidera vendas de elétricos

A BMW foi a marca que mais ligeiros de passageiros 100% elétricos matriculou no nosso País em abril, de acordo com a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). A Tesla manteve a primeira posição no acumulado do ano, mas foi só quinta no mesmo "ranking" mensal.



Com o mercado de veículos eletrificados a crescer 36,1% em abril (compreendendo todos os tipos de eletrificação e de automóveis), o segmento dos automóveis ligeiros de passageiros 100% elétricos continua a merecer destaque, tendo apresentado um aumento de 31,8% face ao mesmo mês  do ano passado.

 

Neste contexto, as marcas continuam a apresentar cada vez mais modelos a bateria, tendo a BMW sido aquela que mais ligeiros de passageiros elétricos (BEV) matriculou em abril no mercado português, com 365 unidades (+4,9%) do que no mesmo mês de 2024, ficando à frente da Peugeot, que matriculou 346 unidades (+181,3%) e da BYD, com a marca chinesa a registar 337 matrículas (+97,1%).

 

A Citroën, com destaque para o desempenho do ë-C3, ficou com a quarta posição, tendo matriculado 309 unidades (+120,7%), com a Tesla a ficar apenas com a quinta posição, matriculando 302 unidades (-33,0%). A marca de Elon Musk não foi a única a ter um mês de abril negativo, já que entre as marcas da frente também a Volvo apresentou um decréscimo, com 143 unidades registadas (-57,7%).



Porém, a grande maioria dos construtores apresentou ganhos relevantes em abril, além das já atrás retratadas. Por exemplo, a Renault apresentou um crescimento de 97,1%, matriculando 222 unidades, num claro efeito da chegada do 5 E-Tech, ao passo que a Kia subiu 180,8%, fruto também da chegada do EV3. A Dacia teve um crescimento de 277,8% em abril, naturalmente assente no Spring, com 102 unidades matriculadas.

 

A subida mais impressionante vai para a Porsche, que matriculou 61 unidades em abril, um valor modesto, mas que representa um crescimento homólogo de 2.950,0%, repercutindo a chegada ao mercado do Macan elétrico, que tem sido muito bem recebido.



 Na soma dos quatro primeiros meses, a Tesla retém a primeira posição, mas com valores abaixo dos alcançados no mesmo período de 2024. A marca de Elon Musk apresenta-se com 2.447 unidades, contra as 3.339 do ano passado (-26,7%). Com as primeiras unidades do Model Y renovado a chegarem aos clientes, os próximos meses poderão inverter a tendência de descida.

 

A Peugeot, com 1.653 unidades matriculadas, surge no segundo posto, subindo 155,1% face ao mesmo período do ano passado, tendo a BMW pouco atrás de si, esta com 1.468 ligeiros elétricos de passageiros matriculados. A BYD, fruto de uma gama cada vez mais diversificada, matriculou 1.352 unidades (+132,3%) e surge no quarto posto, à frente da Mercedes-Benz (879 unidades; +6,3%), da Renault (856 unidades; + 179,7%) e da Citroën (817 unidades; +13,2%).



Peugeot impõe-se nos híbridos 

Se o mercado de elétricos tem vindo a subir, o de híbridos puros (ou seja, não os “plug-in”) tem sido ainda mais positivo nos ganhos, crescendo 50,7% no segmento de ligeiros de passageiros, com 4.780 unidades matriculadas em abril. De janeiro a abril, este tipo de veículos regista um aumento de 55,5%, com 19.107 unidades matriculadas, contra as 12.290 do ano passado.

 

Uma vez que são em cada vez maior número o tipo de modelos deste género em oferta, a subida não surpreende.

 

Neste segmento, a Peugeot dominou em abril (1.151 unidades; +5.131,8%), batendo a Toyota (773 unidades; -0,6%), ao passo que a Mercedes-Benz foi a terceira melhor (415 unidades; +2,0%). Outros construtores também apresentaram ganhos substanciais em termos percentuais no mês de abril, como a Volvo (+7.566,7%), a MG (+6.100,0%) ou a Opel (+2.460,0%).

 

No acumulado, a Peugeot também está em primeiro lugar, com 4.164 unidades matriculadas (+2.961,8%), deixando a Toyota na segunda posição, com 2.981 unidades matriculadas (+1,1%) e a Nissan em terceiro, com 1.575 unidades (-2,3%). Importa notar que o registo de híbridos (HEV) inclui também os eletrificados com módulos de 48 V, também apelidados de “mild-hybrid”, o que ajuda a explicar em muitos casos a subida de matrículas.

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