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Porsche vence, Peugeot no pódio

Atualizado: 8 de set.

A Porsche Penske Motorsport, com o 963 #6 – hipercarro dos campeões de pilotos em título, o francês Kévin Estre e o belga Laurens Vanthoor (o terceiro elemento da tripulação, o australiano Matt Campbell, no arranque de 2025, substituiu o alemão André Lotterer), venceu a Lone Star Le Mans, ronda seis do Mundial de Resistência (WEC). A corrida de 6 Horas no Circuito das Américas de Austin, no EUA, realizou-se sob condições climatéricas adversas. Bernardo Sousa (Ford Mustang) foi sexto entre os LMGT3, categoria ganha pela McLaren, teve direito a prémio: piloto do dia!


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A meteorologia antecipava-o, mas poucos esperavam o que aconteceu em Austin, no Texas, EUA, na ronda seis do WEC de 2025. A corrida com 6 Horas arrancou sob chuva torrencial atrás do Safety Car, situação que não registou progressos durante uma hora depois, obrigando a direção da prova à bandeira vermelha que durou 40. Depois, regresso à competição com segunda partida, ainda debaixo de muita água e numa pista mais do que molhada. A Ferrari, com os 499P #83 e #51, os primeiros hipercarros numa grelha de partida com 18, impuseram o ritmo do pelotão, mas a Porsche, com o 963 #6, manteve-os controlados, primeiro com Laurens Vanthoor, depois com Matt Campell e, finalmente, com Kévin Estre.


Vanthoor ganhou a segunda posição quando Philip Hanson, no 499P #83, o Ferrari que arrancou da “pole position” demorou muito mais tempo do que o programado durante paragem nas boxes, e Estre, no relançamento da corrida após intervenção do Safety Car, ultrapassou Alessandro Pier Guidi, no 499P #51, na travagem para a curva 1 do circuito texano, e conquistou o comando da corrida.


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Até ao final das 6 Horas, o francês, experiente, manteve-se imperturbável, mesmo confrontado com neutralizações da corrida que anularam todas as vantagens que tinha construído. E, assim, primeira vitória da Porsche no Mundial de 2025, depois de quatro da Ferrari (uma com o hipercarro inscrito como privado pela AF Corse) e uma da Cadillac. “As condições estavam muito difíceis, sobretudo quando a pista começou a secar. A Ferrari atrás estava forte no final e manteve-nos sob pressão, a equipa manteve os pneus para piso molhado até ao fim e decidiu bem, e é ótimo encontrarmos outra vez no degrau mais alto do pódio», disse Estre.



O espanhol Miguel Molina pilotou conquistou a segunda posição para o 499P #50 com ultrapassagem ao belga Stoffel Vandoorne, em Peugeot 9X8 #94, nas últimas voltas de corrida histórica para a equipa francesa, que conseguiu resultado desde o regresso ao campeonato, uma vez que o 9X8 #93 terminou as 6 Horas na quarta posição! O Ferrari #51 registou furo durante a perda do comando da corrida para o Porsche 963 de Estre e baixou para 13.º na classificação, mas ainda alcançou um quinto lugar. E, assim, como o 499P #83 da AF Corse foi somente sétimo, Antonio Giovinazzi, James Calado e Alessandro Pier Guidi encontram-se mais confortáveis no comando do campeonato. A equipa italiana, independentemente do resultado, na corrida de Austin, assegurou a vitória na Taça do Mundo de Equipas (Hypercar).



Bernardo Sousa “piloto do dia” em LMGT3

Na categoria LMGT3, a Vista AF Corse, com o Ferrari 296 GT3 #54, teve a vitória na mão, mas contratempo com a bandeira de xadrez quase de vista empurrou-o para a terceira posição, atrás do BMW M4 GT3 Evo #46 (Team WRT), carro de Valentino Rossi, e do McLaren 720S GT3 Evo #95 (United Autosports), o primeiro em Austin.

 

A Proton Competition, comandou grande parte da prova, com o Ford Mustang #77 do piloto português Bernardo Sousa, que ganhou o prémio de “piloto de dia”, mas a equipa alemã geriu muito mal a estratégia de pneus numa ponta final da corrida cumprida com o piso a secar, também foi vítima de toque de rival, com o britânico Ben Barker aos comandos, e acabou na sexta posição, a 21,293 s dos vencedores.


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O incidente deu-se a menos de cinco minutos da bandeira de xadrez e valeu 5 s de penalização a Davide Rigon, o italiano ao volante do 296 GT3 #54, o que garantiu à McLaren a primeira vitória no WEC. «A nossa estratégia de pneus acabou por ser a correta», disse o a nipónico Marino Sato, o piloto ao volante do carro da formação britânica no último “stint”. “Parámos, funcionou e merecemos esta recompensa”, concluiu.

 

Já Bernardo Sousa lamentou a sucessão de erros e azares numa corrida que teve momentos de brilhantismo. “Não merecemos tudo que aconteceu. Comandámos 104 voltas em 109! No final, os pneus de chuva não aguentaram o ritmo! Levo para casa o troféu de piloto de dia… Venha Fuji”, exclamou o português.

 

A 100.ª corrida do WEC e a penúltima corrida de 2025 de Mundial “relançado” em 2012, as 6 Horas de Fuji, no Japão, realiza-se no dia 28.

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